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Exposição de arte no CCBB-SP questiona conceito de subdesenvolvimento

Mostra gratuita fica em cartaz até 5 de agosto com obras de Abdias Nascimento, Candido Portinari e Helio Oiticica

Por Redação Bravo!
Atualizado em 17 jun 2024, 15h15 - Publicado em 15 jun 2024, 09h00
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 (CCBB-SP/divulgação)
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A exposição Arte Subdesenvolvida, que ocupa o CCBB-SP até 5 de agosto, desafia logo no título o termo que, por muitas décadas, foi utilizado para caracterizar países economica e socialmente vulneráveis. Esse conceito que se popularizou pós II Guerra Mundial foi comentado e contestado por diversos artistas brasileiros como Abdias Nascimento, Abelardo da Hora, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, Candido Portinari, Carlos Lyra, Carlos Vergara, Carolina Maria de Jesus, Cildo Meireles. 

A exposição curada por Moacir dos Anjos apresenta um recorte de suas produções, que vão desde a década de 1930 até os anos 1980 — época em que a expressão foi substituída por “emergente” e “em desenvolvimento”. São pinturas, livros, discos, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos, além de um enorme conjunto de documentos. A mostra ocupa todo prédio histórico do CCBB SP com trabalhos importantes de 40 artistas como a pintura “Enterro”, de Candido Portinari e a bandeira-tecido de Helio Oiticica com a icônica frase “seja marginal seja herói”. 

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Seja marginal seja herói (1968), bandeira-poema de Hélio Oiticica, pintura sobre tecido, 85 x 114,5 x 3 cm, da Coleção Eugênio Pacelli (Jaime Acioli / MAM Rio/reprodução)

Destaque também para as instalações “Sonhos de Refrigerador”, de Randolpho Lamonier, composta por uma seleção de objetos que materializam sonhos de consumo de transeuntes da Praça da Sé, e “Monumento à Fome”, de Anna Maria Maiolino, vencedora do Leão de Ouro da Bienal de Veneza.

Arte subdesenvolvida

||| CCBB-SP – R. Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo | Até 05 de agosto de 2024 | Todos os dias, exceto às terças-feiras, das 9h as 20h | Visitação gratuita

Ingressos disponíveis no site bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB São Paulo

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