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Como Monet burlou rejeição do mercado de arte e se juntou com Renoir para expor suas obras

Com dificuldade para exibir no circuito tradicional, artistas criaram a Sociedade Anônima Cooperativa de Artistas Pintores, Escultores e Gravuristas

Por Redação Bravo!
25 ago 2025, 07h00
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Obra "Poppy", de Claude Monet, que integra o acervo do Museu de Orsay (Wikimedia Commons / Google Arts/reprodução)
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Quando os quadros de Monet foram expostos pela primeira vez no Salão de Paris, já existia a tradição de organizar o chamado
Salon des Refusés (Salão dos Rejeitados), com obras recusadas pelo júri oficial do evento. No salão oficial de 1865, Monet expôs Estuário do Sena e Ponte sobre Hève na Vazante.

Seu primeiro quadro recusado para a mostra foi Mulheres no Jardim, em 1867. Desde então, sua tendência para um gestual mais solto, seu retrato fugaz da luz e suas manchas de cor que desrespeitavam as estruturas do traço passaram a desagradar cada vez mais aos defensores da arte acadêmica. Com o começo da Guerra Franco-Prussiana, em 1870, Monet se refugiou em Londres.

Enquanto isso, na França, Edgar Degas pintou suas bailarinas, imitando o recorte instantâneo das composições fotográficas, que suscitaram novas críticas. Em 1873, com dificuldade para mostrar seus quadros no circuito tradicional, Monet, Renoir, Pissarro e Sisley criaram a Sociedade Anônima Cooperativa de Artistas Pintores, Escultores e Gravuristas para exibi-los de forma independente.

O grupo organizou a primeira exposição em 1874, no ateliê do fotógrafo Nadar, reforçando a histórica ligação desses artistas com a fotografia. Monet e Cézanne foram ridicularizados pela crítica. Foi nessa ocasião que Louis Leroy, inspirado no quadro Impressão, Nascer do Sol, lá exposto, chamou pejorativamente aqueles pintores de impressionistas — alcunha ques eles acabaram adotando.

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*Esta matéria faz parte do acervo da Revista Bravo! e foi originalmente publicada em 2008 na edição impressa Especial 100 obras essenciais da pintura mundial

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