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Dia Nacional da Visibilidade Lésbica: 3 artistas para conhecer

A data carrega múltiplos sentidos, como afirmar o orgulho da diversidade e reforçar a luta por direitos

Por Redação Bravo!
Atualizado em 29 ago 2025, 13h31 - Publicado em 29 ago 2025, 09h00
Catherine-Opie-masp-fotografia
Catherine Opie (Sandusky, Ohio, EUA, 1961) Gina & April, Minneapolis, Minnesota, da série Domestic [Doméstico], 1998 Impressão pigmentada em papel [Pigment print on paper], 101,5 × 127 cm Cortesia da artista e [Courtesy of the artist and] Regen Projects, Los Angeles; Lehmann Maupin, New York, Hong Kong, London, and Seoul; and Thomas Dane Gallery, London and Naples Cortesia da artista e Regen Projects, Los Angeles; Lehmann Maupin, Nova York, Hong Kong, Londres e Seul; Thomas Dane Gallery, Londres e Nápoles (Masp/reprodução)
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Criado em 1996, durante o 1º Seminário Nacional de Lésbicas, o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica é celebrado em 29 de agosto. A data carrega múltiplos sentidos: afirmar o orgulho da diversidade, reforçar a luta por direitos e ampliar o respeito à comunidade lésbica. 

Entre os muitos campos de atuação, a arte tem se revelado uma das frentes mais incisivas dessa luta. Nela, discursos poéticos e ativistas se entrelaçam, criando expressões que, por vezes, dizem mais do que palavras diretas, e ressoam com ainda mais força.

Para celebrar a comunidade, destacamos três artistas que vêm promovendo verdadeiras revoluções por meio de suas obras.

Ani Ganzala (Salvador, BA, 1988)

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Ani Gonzaga (reprodução/Portal Sotero Preta/reprodução)

Artista visual baiana que iniciou sua trajetória nas ruas de Salvador, por meio do grafite e do desenho. Após uma breve passagem pelo curso de História, mergulhou nas artes visuais, explorando diferentes técnicas como aquarela, acrílica, óleo sobre tela, bordado e pintura mural. Sua produção tem caráter autobiográfico e dialoga com leituras de pensadores como Audre Lorde, Octavia Butler, Nego Bispo, Davi Kopenawa e Sobonfu Somé, além de suas vivências em culturas de matriz africana. Entre espiritualidade, natureza, afetos e ancestralidade, constrói uma obra que circula por espaços diversos; de quilombos, assentamentos e terreiros a museus, galerias, instituições de ensino e publicações, como o livro Beata: a menina das águas.

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Catherie Opie (Sandusky, EUA, 1961)

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Retrato da artista, Catherine Opie (Masp/reprodução)

Uma das fotógrafas mais influentes da cena contemporânea, conhecida por retratar comunidades LGBTQIAPN+ e por dar dignidade e monumentalidade a pessoas e grupos historicamente marginalizados. Desde os anos 1980, constrói uma obra que transita entre o íntimo e o político, dialogando tanto com a fotografia documental quanto com a tradição da pintura clássica — uma de suas maiores referências é Hans Holbein, mestre da retratística renascentista.

Considerada herdeira de nomes como Robert Mapplethorpe, Nan Goldin e David Wojnarowicz, Opie já expôs em importantes instituições pelo mundo e, em 2024, apresentou pela primeira vez uma mostra individual no Brasil, intitulada Catherine Opie: o gênero do retrato, a exposição no MASP.

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Mickalene Thomas (Camden, Nova Jersey, 1971)

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Retrato de Mickalene Thomas (Mickalene Thomas por © Emil Horowitz, 2023/reprodução)

Mickalene é uma das artistas mais proeminentes da cena contemporânea norte-americana. Mulher negra e queer, ficou conhecida por suas pinturas, colagens e instalações que combinam materiais como tinta acrílica, esmalte e strass, criando composições vibrantes e de forte apelo visual.

Sua obra dialoga com a história da arte ocidental, a cultura pop e movimentos como o impressionismo, cubismo e o Renascimento do Harlem, ao mesmo tempo em que revisita tradições estéticas negras e feministas. Inspirada por referências pessoais — como a figura de sua mãe, Sandra Bush — e por ícones culturais, Thomas questiona padrões de beleza, gênero e sexualidade, colocando a mulher negra em posição central e monumental.

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Formada pelo Pratt Institute e pela Yale University, já participou de residências em instituições de prestígio como o Studio Museum no Harlem e o Versailles Foundation Munn Artists Program. Atualmente, vive e trabalha no Brooklyn, em Nova York. Muitos de seus retratos são inspirados em celebridades como Eartha Kitt, Whitney Houston e Oprah Winfrey.

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