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Exposição de Eliseu Visconti destaca o impacto do Impressionismo no Brasil

A exposição Visconti e Renoir – Impressionismo 150 Anos estabelece um diálogo entre as obras do artista brasileiro e do francês Pierre-Auguste Renoir

Por Redação Bravo!
14 fev 2025, 08h00
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Eliseu Visconti, Boa Noite, c. 1910, Óleo sobre tela (Danielian galeria/divulgação)
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Em celebração aos 150 anos do Impressionismo, um dos movimentos artísticos mais influentes da história, e sua influência no Brasil, a galeria Danielian, em São Paulo, inaugura a exposição Visconti e Renoir – Impressionismo 150 anos. A mostra apresenta obras do pintor brasileiro Eliseu Visconti em diálogo com trabalhos do francês Pierre-Auguste Renoir, um dos precursores do Impressionismo.

Serão exibidas 60 obras, a maioria de Visconti e algumas de Renoir, reunidas a partir do acervo da galeria e de coleções privadas.

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Eliseu Visconti em Paris – 1894 (Danielian galeria/divulgação)

Trajetória do artista

Entre 1893 e 1898, Eliseu Visconti viveu em Paris como bolsista do governo brasileiro. Durante sua estadia na capital francesa, absorveu as influências das vanguardas europeias do fim do século XIX e ampliou seu repertório estético.

Mesmo após o término da bolsa concedida pela Escola Nacional de Belas Artes, permaneceu na cidade por conta própria e, em 1900, conquistou reconhecimento internacional.

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Visconti e sua família no ateliê da Mem de Sá – 1909 (Danielian galeria/divulgação)

De volta ao Brasil, Visconti demonstrou interesse em integrar arte e indústria. Em 1901, no Rio de Janeiro, realizou uma exposição individual na qual apresentou projetos para diversos suportes, incluindo ferro, cerâmica, marchetaria, vitrais, estamparia de tecidos e papel de parede, evidenciando sua versatilidade e inovação no campo das artes decorativas. Mais tarde, consolidou-se como um dos principais nomes do Impressionismo brasileiro.

Origens do Impressionismo

O Impressionismo foi formalmente batizado em 15 de abril de 1874, durante uma exposição coletiva realizada no Boulevard des Capucines, em Paris, no estúdio do fotógrafo Félix Nadar. Entre os 31 artistas participantes estavam Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Edgar Degas, Camille Pissarro e Paul Cézanne. Embora a recepção inicial tenha sido marcada por críticas — devido ao aspecto inacabado das obras, semelhantes a esboços —, o público demonstrou interesse e apreço pela nova estética. Hoje, o Impressionismo segue como um dos movimentos artísticos mais populares.

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Lado a lado, à esquerda a obra de Eliseu Visconti, O Colar, de 1922, óleo sobre tela, 51 x 38 cm e, na direita, a de Auguste-Pierre Renoir, Femme et enfant, de 1900, óleo sobre tela, 65,1 x 53,6 cm (Danielian galeria/divulgação)

O estilo é caracterizado por pinceladas soltas, cores luminosas e tonalidades suaves. A obra que teria inspirado o nome do movimento, Impression: Sunrise (1872), de Claude Monet, captura um nascer do sol no porto de Le Havre e exemplifica a essência da proposta impressionista: retratar a impressão fugaz de um instante por meio da observação dos efeitos da luz natural sobre as formas e temas cotidianos.

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Danielian São Paulo

Abertura: 15 de fevereiro de 2025, das 11h às 15h
De 16 de fevereiro a 5 de abril de 2025. De terça a sexta-feira, das 11h às 19h, sábados, das 11 às 15h
Gratuito

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