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MASP anuncia programação de 2025 com foco em ecologia na arte

O museu dedicará sua programação ao tema "Histórias da Ecologia", com exposições de Renoir, Monet, Clarissa Tossin, entre outros

Por Redação Bravo!
1 jan 2025, 09h00 •
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Agostinho Batista de Freitas. MASP, 1971. Acervo MASP. (MASP/divulgação)
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  • Em 2025, o MASP (Museu de Arte de São Paulo) dedicará sua programação ao tema “Histórias da Ecologia”, trazendo uma série de exposições, seminários, palestras e outras atividades voltadas para a crise climática e as relações do ser humano com o meio ambiente. As ações, que acontecerão nos dois edifícios do museu — o histórico de Lina Bo Bardi e o novo espaço Pietro Maria Bardi, que será aberto em março — vão explorar as práticas artísticas e culturais a partir de uma perspectiva ecológica, reconhecendo o ser humano como parte integrante de um ecossistema complexo.

    Entre os destaques da programação estão exposições de artistas como Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Frans Krajcberg, Hulda Guzmán e Clarissa Tossin, que abordam a natureza e suas transformações. A proposta do museu é promover um entendimento mais amplo da ecologia, indo além do conceito de natureza para considerar a interação entre todas as formas de vida e seu ambiente. A curadoria buscará, assim, refletir sobre a crise ambiental, política e social, propondo uma visão que integra diferentes dimensões da realidade ecológica.

    A abertura das novas galerias de Pietro Maria Bardi trará ao público recortes de seu acervo, incluindo obras de Renoir e uma exposição dedicada às Artes da África. Também será exibida uma vídeo-instalação inédita de Isaac Julien, que reflete sobre o legado de Lina Bo Bardi. A programação será complementada por uma série de cursos e workshops.

    Além das exposições, a instalação interativa “O Outro, Eu e os Outros”, de Iván Argote, no vão livre do MASP (que agora conta com gestão do museu), convidará os visitantes a refletirem sobre o papel do indivíduo na sociedade e sua relação com o espaço público.

    Confira a programação:

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    Pierre-Auguste Renoir, Rosa e Azul (As Meninas Cahen d´Anvers), 1881. Acervo MASP (MASP/divulgação)

    Pierre-Auguste Renoir

    28.03 — 3.8.2025
    Curadoria: Adriano Pedrosa e Fernando Oliva
    Exposição apresenta as treze obras de Renoir no acervo do MASP, incluindo pinturas e uma escultura, refletindo sua carreira. A mostra destaca seu uso da cor e luz e seu foco na figura humana, especialmente em retratos da elite francesa. As obras foram adquiridas nas décadas de 1940 e 1950, no período de grandes aquisições.

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    Histórias do MASP

    28.03 — 3.8.2025
    Curadoria: Regina Teixeira de Barros, Guilherme Giufrida e Laura Cosendey
    A exposição celebra sete décadas do MASP, abordando sua história, exposições e a evolução de seu acervo, com destaque para a sede na Avenida Paulista.

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    Ioruba. Exu, sem data. Acervo MASP. Doação Cecil Chow Robilotta e Manoel Roberto Robilotta em memoria de Ruth Arouca e Domingos Robilotta, 2012. (MASP/divulgação)

    Artes da África

    28.03 — 3.8.2025
    Curadoria: Amanda Carneiro e Leandro Muniz
    Exposição critica e propõe uma nova leitura sobre a coleção africana do MASP, com cerca de 120 peças de diferentes períodos e regiões da África, além de novas obras de artistas brasileiros em diálogo com a tradição africana.

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    Isaac Julien, Lina Bo Bardi – A Marvellous Entanglement, 2023. Cortesia do artista (MASP/divulgação)

    Isaac Julien: um maravilhoso emaranhado

    28.03 — 3.8.2025
    Curadoria: Adriano Pedrosa
    Instalação de Isaac Julien explora o legado da arquiteta Lina Bo Bardi, com vídeos que combinam imagens de seus edifícios e reflexões filosóficas. O trabalho inclui performances de artistas como Fernanda Montenegro e Fernanda Torres.

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    Judith Lauand, Acervo 29, Concreto 33, 1956. Acervo MASP (MASP/divulgação)

    Geometrias

    28.03 — 3.8.2025
    Curadoria: Adriano Pedrosa, Regina Teixeira de Barros e Matheus de Andrade
    Exposição sobre a geometria na arte, com obras de artistas concretos e contemporâneos, destacando suas diferentes aplicações e contextos culturais.

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    Iván Argote, The Other, Me, And The Others (O Outro, Eu e os Outros), 2017 (MASP/divulgação)

    Iván Argote: O Outro, Eu e os Outros

    28.03.2025
    Curadoria: Adriano Pedrosa
    Exposição no Vão Livre com duas grandes gangorras coletivas criadas por Iván Argote, que exploram as relações de poder e convivência nos espaços urbanos.

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    Hulda Guzmán, Venha dançar — convidou a natureza gentilmente, 2019-20. Acervo MASP (MASP/divulgação)
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    Hulda Guzmán convidou a natureza gentilmente

    11.4 — 24.8.2025
    Curadoria: Amanda Carneiro
    A exposição apresenta a pintura de Hulda Guzmán, que mistura paisagens tropicais com elementos arquitetônicos, realismo mágico e muralismo mexicano.

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    Arpillera mineira Mulheres atingidas pela Vale em Brumadinho, 25 de janeiro, 2019. Acervo MASP (MASP/divulgação)

    Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos

    11.4 — 3.8.2025
    Curadoria: Isabella Rjeille e Glaucea Helena de Britto
    Exposição sobre as arpilleras, bordados que denunciam violações de direitos humanos e são usados como forma de resistência política e social por mulheres afetadas por barragens.

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    Claude Monet, A ponte japonesa sobre a lagoa das ninfeias em Giverny, 1920-24. Acervo MASP (MASP/divulgação)

    A Ecologia de Monet

    16.5 — 24.8.2025, 1º andar, Edifício Lina Bo Bardi
    Curadoria: Adriano Pedrosa e Fernando Oliva
    Explora o vínculo de Claude Monet com a natureza, destacando sua abordagem ecológica e como sua pintura de paisagens foi radical para a época, desafiando as convenções acadêmicas e tratando a natureza como um sistema complexo e interdependente.

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    Frans Krajcberg, Abstração (Tronco), 1975. Romulo Fialdini Tempo Composto (MASP/divulgação)

    Frans Krajcberg: reencontrar a árvore

    16.5 — 19.10.2025, 2º subsolo, Edifício Lina Bo Bardi
    Curadoria: Adriano Pedrosa e Laura Cosendey
    Apresenta a obra de Frans Krajcberg, que usava elementos naturais como troncos e raízes para criar arte ecológica. Suas obras abordam a violência ambiental e o extrativismo, refletindo seu ativismo em defesa da natureza.

    Histórias da ecologia

    5.9.2025 — 1.2.2026, Edifício Pietro Maria Bardi
    Curadoria: Adriano Pedrosa, André Mesquita e Isabella Rjeille
    Exposição coletiva internacional sobre como a arte e os ativistas abordam as crises ambientais, políticas e sociais, investigando as relações entre humanos e o meio ambiente, com foco em sistemas interdependentes e as mudanças climáticas.

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    Clarissa Tossin, Morte por onda de calor (Acer pseudoplatanus, Floresta de Mulhouse), 2021, coleção da artista (MASP/divulgação)

    Clarissa Tossin: ponto sem retorno

    10.10.2025 — 1.2.2026, 1º andar, Edifício Lina Bo Bardi
    Curadoria: Adriano Pedrosa e Guilherme Giufrida
    Primeira exposição individual de Tossin no Brasil, que aborda o aquecimento global através de materiais reciclados e questões como o colonialismo extrativista na exploração espacial e as consequências ambientais na Terra.

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    Abel Rodriguez, Terraza Alta, 2021. (Instituto de Visión/divulgação)

    Abel Rodríguez: o nomeador de plantas

    10.10.2025 — 1.2.2026, 1º subsolo, Edifício Lina Bo Bardi
    Curadoria: Adriano Pedrosa e Leandro Muniz
    Exposição sobre o artista indígena Abel Rodríguez, que desenha plantas da Amazônia com base em suas memórias e conhecimento tradicional, abordando as interações ecológicas e culturais em seu trabalho.

     

    Minerva Cuevas: ecologia social

    5.12.2025 — 8.3.2026, 2º subsolo, Edifício Lina Bo Bardi
    Curadoria: André Mesquita
    A exposição explora o trabalho de Cuevas sobre a ecologia social, criticando o impacto das grandes corporações e a exploração de recursos naturais, com foco em temas como consumo, direitos dos povos indígenas e impactos ambientais.

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