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Para além da música, Paul McCartney e sua paixão pela pintura

Reconhecido mundialmente como ex-Beatle, compositor, cantor e instrumentista, ele também desenvolveu uma produção significativa como artista visual

Por Redação Bravo!
20 ago 2025, 07h00
paul-mccartney-arte-beatles
Show de Paul McCartney em São Paulo. (reprodução/reprodução)
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Algumas pessoas parecem concentrar múltiplos talentos em si, e Paul McCartney é um exemplo evidente disso. Reconhecido mundialmente como ex-Beatle, compositor, cantor e instrumentista, ele também desenvolveu uma produção significativa como artista visual (como pintor e escultor), embora essa faceta de sua trajetória seja bem menos conhecida do grande público.

O interesse pelas artes visuais surgiu cedo, paralelo à música. Autodidata, Paul começou a pintar ainda na juventude, atraído por movimentos como o cubismo e o futurismo. No entanto, foi apenas nos anos 1980 que sua relação com esse universo se aprofundou de forma mais intensa, em parte graças ao convívio com o crítico John Dunbar e o galerista Robert Fraser — figuras centrais da cena artística londrina. Nessa época, McCartney também consolidou sua admiração por René Magritte, pintor belga cuja estética surrealista influenciou seu olhar.

Por meio de Fraser, McCartney entrou em contato com nomes como Andy Warhol, Lucian Freud e outros artistas da vanguarda contemporânea. Inicialmente atuava como colecionador e observador, mas logo começou a produzir com mais frequência. Seus quadros exploram tanto retratos de figuras próximas — como John Lennon, Linda McCartney, David Bowie, Warhol e até autorretratos — quanto paisagens e símbolos ligados a suas origens culturais. Elementos celtas, temas religiosos e referências históricas também aparecem em sua obra. E até referências a outras obras de arte conhecidas.

Sua primeira exposição pública aconteceu em 1999, na Alemanha, com cerca de 70 pinturas apresentadas ao público. Desde então, seus trabalhos já foram exibidos em diferentes países, incluindo uma grande mostra em 2002 na Walker Art Gallery, em Liverpool, cidade natal dos Beatles.

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McCartney descreve sua pintura como um exercício de liberdade, próxima do improviso musical. “Alguns desses rostos poderiam muito bem ser paisagens, porque muitas vezes tudo o que eu quero é aplicar tinta. Às vezes, simplesmente colocar a tinta é mais interessante do que realmente pensar no que tudo isso significa”, contou em uma de suas entrevistas.

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