Conheça os finalistas do Prêmio Bravo! 2016 de Melhor Filme de Curta-Metragem
Um time de jurados especializados — jornalistas, artistas, produtores, acadêmicos — debateu, argumentou e ponderou junto à equipe da Bravo! até chegarmos em três nomes de cada uma das 12 categorias do prêmio. Um último troféu, de Artista do Ano, será escolhido pelo voto do público.
Esta é a primeira edição do Prêmio Bravo! que conta com a categoria de melhor filme de curta-metragem. Os finalistas são Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares; Quando os Dias Eram Eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos; e Quem Matou Eloá?, de Lívia Perez. O júri é composto pelo jornalista e pesquisador Alexandre Pimenta Marques, pela produtora Zita Carvalhosa, idealizadora do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, e pelo crítico e cineasta Calac Nogueira.
Veja a seguir o que diz o júri sobre os filmes indicados:
Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares
O curta de Ana Carolina Soares “traz um universo inovador, o mundo feminino numa linguagem moderna, onde o que está fora do quadro se contrapõe aos planos filmados.” Da mesma forma, a “dramaturgia do fora-de-campo aqui jamais pesa como algo excessivamente conceitual. Ao contrário, o filme constrói o ‘tempo presente’ — da perambulação, da espera, do impasse — com uma naturalidade notável, e ali vai infundido aos poucos momentos muito tensos, com grande sutileza.”
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Quando os Dias Eram Eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos
A animação em curta-metragem de Marcus Vinicius Vasconcelos apresenta “traço muito competente” e “transmite fortes sentimentos” ao mostrar o retorno de um filho a casa onde passou a infância para cuidar da mãe em seus últimos dias. O filme foi o vencedor do Prêmio Itamaraty para o Curta-Metragem Brasileiro, escolhido pelo júri do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo de 2016.
Quem Matou Eloá?, de Lívia Perez
Ao se debruçar sobre o caso de Eloá Pimentel, jovem de 15 anos assassinada por um ex-namorado em 2008, Lívia Perez faz “uma análise crítica sobre a espetacularização da violência e sobretudo da presença da violência contra as mulheres nos meios de comunicação” em “um filme muito envolvente.” O documentário em curta-metragem pode ser visto no Porta Curtas.