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Conheça os indicados à categoria de Melhor Show do Prêmio Bravo!

Por Bravo
Atualizado em 22 set 2022, 12h41 - Publicado em 8 mar 2017, 06h25

Um time de jurados especializados — jornalistas, artistas, produtores, acadêmicos — debateu, argumentou e ponderou junto à equipe da Bravo! até chegarmos a três nomes de cada uma das 12 categorias do prêmio. Um último troféu, de Artista do Ano, será escolhido pelo voto do público.

Na categoria de Melhor Show, os finalistas são As Bahias e a Cozinha Mineira, com o espetáculo Etc & Tal; Céu, com o show do álbum Tropix e BaianaSystem, com o show do disco Duas Cidades. O júri é composto pelo produtor musical Mauricio Tagliari e pelas jornalistas Roberta Martinelli (apresentadora do Som a Pino, na Rádio Eldorado, e do Cultura Livre, na TV Cultura) e Renata Simões (apresentadora, videomaker, roteirista dos documentários Djavan, um olhar íntimo.doc e Making Of: Sambabook Zeca Pagodinho).

Veja o que diz a banca sobre os indicados:

BaianaSystem — Show Duas Cidades

BaianaSystem. Foto: Max Fonseca

“A banda que une guitarra baiana com soundsystem lança o segundo disco. O show é um acontecimento, impossível ficar parado. Além de toda ginga, Russo Passapusso comanda muitíssimo bem e ainda tem identidade visual de Filipe Cartaxo que cria projeções e máscaras que são distribuídas para o público. Toda a força da banda é demonstrada ao vivo.”

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Céu — Show Tropix

Céu. Foto: @irara_64

“Como escapar da redundância ao escrever sobre Céu, Tropix e o ano de 2016? Tudo foi falado e foram prêmios e listas coroando a evolução da cantora nesse acertado disco. Tropix em show ficou mais forte: Céu dona do palco e da platéia. A música ganhou camadas de som, com a performance da banda e da voz e coreografias que Céu destilava no palco. O figurino e luz seguram o glitch e o glitter marcando a sonoridade em luz, brilho e cor no palco, coesos com a proposta de Céu para o trabalho. O show de estréia de Tropix foi um teletransporte para o universo do disco, expandindo a música ao modo ‘viagem sonora’.”

As Bahias e a Cozinha Mineira — Espetáculo Etc & Tal

Raquel Virgínia e Assucena Assucena, d’As Bahias e a Cozinha Mineira. Foto: Ivson Miranda

“A banda do momento. No show do Auditório Ibirapuera, por exemplo, subiram um degrau. Extremamente bem preparadas, cantaram e atuaram com dramaticidade peculiar. Raquel e Assucena dominam o palco seja em solo ou em dupla com energia incrível. A banda de apoio está cada dia melhor, graças a uma agenda incansável. E a participação de Ava Rocha foi antológica. Domínio de cena fantástico.”

Prêmios Bravo! de Melhor Show

De 2005 a 2013, artistas como Johnny Alf, Angela Ro Ro e Criolo levaram o troféu Bravo! pelo Melhor Show. Veja os vencedores em cada ano:

2005 — Vagabundo, com Ney Matogrosso e Pedro Luis e a Parede

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Felicíssimo, o encontro entre Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede rendeu DVD e muitos shows. Além de interpretações clássicas de Ney como Sangue Latino e Assim Assado, os músicos ainda fizeram versões para Martinho da Vila (Disritmia), Raul Seixas (Metamorfose Ambulante) e Mutantes (Balada do Louco), além de cantarem composições inéditas.

2006 — Mais um Som, de Johnny Alf

O show do disco Mais um Som — infelizmente sem registros ao vivo no YouTube — marcou o ano de 2006 por ter sido a volta de Johnny Alf aos palcos brasileiros após um jejum de 28 anos. O disco foi gravado em 2002, lançado em 2004 no Japão e só chegou ao Brasil dois anos depois. O músico precursor da bossa nova tocou acompanhado do seu quinteto.

2007 — Angela Ro Ro no Sesc/SP

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Em apresentações acústicas no Sesc de São Paulo em 2007, Angela Ro Ro intepretava o melhor do cancioneiro da música popular brasileira: Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Cássia Eller, Chico Buarque, Cazuza, entre outros, acompanhada do seu pianista e parceiro Ricardo Mac Cord.

2008 — Obra em Progresso, de Caetano Veloso

Mais um show polêmico de Caetano Veloso — que posteriormente viraria o disco Zii e Zie — era o resultado de suas reflexões em um blog e sua união com os músicos Pedro Sá, Marcelo Callado e Ricardo Dias Gomes, da Banda Cê. Além de novos arranjos para músicas como Incompatibilidade de Gênios e Saudade Fez um Samba, a nossa entidade do recôncavo celebrou sons mais populares como o pagode baiano e o carimbó.

2009 — Luz Negra, de Fernanda Takai

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O segundo disco solo de Fernanda Takai — também vocalista do Pato Fu — é resultado da gravação dos shows do seu primeiro álbum, Onde Brilhem os Olhos Seus. Além do sucesso Diz que Fui por Aí, a cantora também fez versões de Com Açúcar, Com Afeto, Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos e, em japonês, Kobune (O Barquinho).

2010 — Gainsbourg Imperial, Orquestra Imperial tocando Serge Gainsbourg com Caetano Veloso e Jane Birkin, sob regência do maestro Jean-Claude Vannier

https://www.youtube.com/watch?v=otBWu5uzcCE

O show da Orquestra Imperial — uma junção de diversos músicos do Rio de Janeiro — em homenagem a Serge Gainsbourg reuniu ainda Caetano Veloso e Jane Birkin, atriz inglesa que namorou com o cantor francês nos anos 1970. O show teve direção musical do maestro francês Jean-Claude Vannier e idealização de Stéphane San Juan.

2011 — Criolo

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A apresentação do disco Nó na Orelha, registrada em DVD de 2013, levou o prêmio de Melhor Show em 2011. Esse foi o ano do estouro de Criolo, um dos principais rappers do Brasil hoje. Hits como Não Existe Amor em SP, Sucrilhos, Bogotá e Subirusdoistiozin fizeram o MC — já experiente no mundo do rap e nas rinhas da periferia de São Paulo — se tornar conhecido em todo o país.

2012 — Marisa Monte, Verdade, uma Ilusão

https://www.youtube.com/watch?v=bDPB-Kd1LN4

No show de Verdade, Uma Ilusão, além de reunir a “cozinha” da Nação Zumbi — Lúcio Maia na guitarra, Pupillo na bateria e Dengue no baixo — com o experiente Dadi Carvalho, Marisa Monte ainda trouxe para o cenário obras feitas por artistas plásticos contemporâneos que dialogavam com as músicas.

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