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Lendas da Boca

Por Bravo
Atualizado em 22 set 2022, 12h21 - Publicado em 1 fev 2018, 08h11

O jornalista Gio Mendes fala sobre Sady Baby, cineasta da Boca do Lixo que foi tido como morto e cumpriu pena por estelionato

Foto: Matias Rech de Lucena

Por Rafael Spaca

Com 20 anos de experiência na imprensa, a maior parte deles cobrindo casos policiais para veículos como Diário Popular e Meia Hora, o jornalista Gio Mendes não poderia ter escolhido um biografado melhor para um livro. O cineasta Sady Baby é famoso pelos filmes pornográficos que dirigiu na Boca do Lixo, mas também por seu envolvimento em polêmicas que terminam em processos judiciais. Nesta entrevista, Gio fala sobre a vida e a obra de Sady Baby, com quem manteve contato telefônico inclusive na época em que o diretor estava encarcerado em uma penitenciária do Rio Grande do Sul. Um fato nada incomum para um repórter que atuou na área policial.

Faz mais de dez anos que você produz a biografia daquele que talvez seja o nome mais controverso da nossa filmografia. É justamente por ele ser assim que você está levando esse tempo todo?

Na verdade fiquei mais de cinco anos sem realizar entrevistas ou ir atrás de documentos depois do suposto suicídio do Sady Baby em 2008. Coincidentemente, foi um período meio turbulento para mim, quando mudei de emprego quatro vezes e tinha outros compromissos pessoais para dar atenção. Porém, retomei a apuração da biografia em 2015, mas sem o compromisso de fixar um prazo para concluí-la. Nesses últimos dois anos, consegui contatar a X-Tayla, uma das poucas atrizes que ainda faltava entrevistar, e também ter acesso a filmes raros do Sady, como Emoções Sexuais de um Cavalo, e a fotos de obras dele que foram apreendidas pela polícia, como O Cavalo e a Potranca e Meus Homens, Meu Cavalo. Mas o fato de o Sady ser uma figura controversa dificulta um pouco sim, pois já tive que convencer algumas pessoas a me dar entrevista. Muitas toparam depois de ouvir meus argumentos. Outras, infelizmente, não aceitaram falar. Mas isso não deverá prejudicar o resultado final.

Por que escrever a respeito de Sady Baby?

O Sady tem uma história de vida muito rica. Depois de ficar órfão nos anos 60 quando ainda era uma criança, ele começou a trabalhar cedo em um armazém em Erval Grande, no Rio Grande do Sul, de onde saiu alguns anos depois para tentar a carreira como lateral-esquerdo em alguns times de futebol do Paraná. Mas ele acabou quebrando a perna e desistiu do sonho de ser jogador. Daí ele veio para São Paulo e começou a frequentar algumas escolinhas de cinema. Conseguiu ser figurante em uma telenovela na Rede Bandeirantes e participou do programa do Bozo na TVS como um dos noivos da Vovó Mafalda, quando resolveu que queria ser ator e produtor de cinema, em 1982. Quando seu primeiro filme O Escândalo na Sociedade, dirigido pelo Arlindo Barreto, ficou pronto, o circuito exibidor só queria dar espaço para material com sexo explícito. Por causa disso ele mergulhou de cabeça nesse universo da pornografia, realizando várias obras polêmicas.

Essa biografia é autorizada?

Apesar de o Sady ter conhecimento de que pesquiso sobre a vida e a obra dele há vários anos com a intenção de produzir um livro, não considero que farei uma biografia autorizada. Uma biografia autorizada geralmente tem a interferência do biografado, que quer evitar a abordagem de assuntos polêmicos, além de pedir para ter acesso prévio ao conteúdo escrito antes do material ser publicado.

Dá para fazer uma hagiografia a respeito de Sady Baby?

Talvez no dia em que o Sady for canonizado, ele se qualifique para ter uma hagiografia. Antes disso, não (risos). Se você estiver se referindo a uma biografia chapa branca, que só enaltece qualidades do biografado, esse não será o caso.

Como foi seu primeiro contato com ele?

Foi no final de 2006, quando fiz uma matéria sobre ele para o jornal Diário de S.Paulo, que na época também foi publicada no site do jornal O Globo. Eu já conhecia os filmes do Sady desde o começo dos anos 90, quando eu era um cliente assíduo de videolocadoras de fitas no formato VHS. Foi nesse primeiro contato que o Sady me contou sobre sua trajetória de vida. Instantaneamente comentei que a vida dele daria um livro e passamos a nos encontrar com mais frequência.

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Por que só você consegue falar com ele atualmente?

Acredito que estabelecemos um grau de confiança após anos de conversas. Quando foi ventilada a informação da morte dele, o próprio Sady ligou para mim para dizer que ainda estava vivo. Ele estava recluso em algum lugar fora de São Paulo por conta dos inúmeros processos que respondia na Justiça. Como ele pediu sigilo, nunca revelei a ninguém que o Sady não tinha se suicidado, até ele ser preso em 2013 com uma identidade falsa. Nessa época, ele me ligou de dentro da prisão para me dar a notícia, usando o celular emprestado de um dos detentos. Ele sempre me ligou de aparelhos que não permitiam o registro do número chamado e nunca me disse onde vivia escondido.

Quantas entrevistas com ele foram feitas até aqui e quais as maiores aventuras que já passou para se encontrar com ele?

Eu não saberia dizer agora quantas entrevistas realizei com o Sady, mas foram inúmeras do final de 2006 até meados de 2008, quando ele teria se suicidado no Rio Uruguai (risos). A maior parte já está decupada e totaliza centenas de páginas. Não tive grandes aventuras durante meus encontros com ele. Mas posso citar um episódio engraçado que presenciei durante uma gravação de cenas externas que ele fazia para um filme nas imediações do estádio do Pacaembu antes de um jogo do Corinthians. Ele colocou duas atrizes usando minissaias para subir uma escadaria, ao lado da entrada do estádio, chamando a atenção dos torcedores corintianos que se concentravam no local. Uma multidão se aproximou para exaltar as formas das atrizes, enquanto a cena era gravada pelo Renalto Alves, co-diretor dos filmes do Sady. A confusão foi tão grande, que policiais militares e guardas civis se deslocaram até o local para ver o que estava acontecendo. Claro que o Sady deixou o local rapidinho ao perceber a aproximação das viaturas.

Sady Baby foi preso e acusado de uma série de crimes. Ele foi acusado de estelionato, de ter contratado uma atriz menor de idade que supostamente seria sua filha para seu último filme, A Filha do Diretor. Chegou a ser noticiado que teria 40 filhos e que teria se suicidado saltando da ponte do Rio Uruguai. De onde vem tanta notícia? O que tem de verdade e de mentira nisso tudo?

Os dois primeiros fatos que você mencionou são verdadeiros e foram noticiados por veículos de imprensa, com declarações de autoridades policiais. Sobre o uso de menores no filme A Filha do Diretor, o Sady foi detido em 2008 por agentes da Polícia Federal que investigavam um grupo de aliciadores na cidade de Toledo, no Paraná. O alvo da investigação não era a filha do Sady, mas outra jovem que estava no filme e que é natural de Toledo, onde teria sido garota de programa. Já o caso de estelionato ocorreu em 2013, quando o Sady foi preso em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, usando documentos falsos e passando cheques sem fundos. Quanto ao suicídio, o Sady não assume isso, mas acredito que foi uma maneira de ele forjar sua morte até a poeira baixar, já que ele respondia ao processo na Polícia Federal. E em relação à quantidade de filhos, o número foi estipulado pelo próprio Sady, com base no relato de ex-namoradas que apareciam grávidas ou quando ele era detido por não pagar pensão alimentícia. Há até caso na Justiça de uma filha que conseguiu que fosse decretada a paternidade à revelia do Sady.

Essas notícias acabam tendo um efeito reverso, promovendo-o, fazendo com que ganhe uma áurea cult. Concorda?

Com certeza. O Sady adorava uma autopromoção. Direta ou indiretamente. Nos anos 80 ele era mestre nisso, quando procurava jornais e revistas populares para divulgar seus filmes. Depois que o Sady conseguiu espaço em programas de televisão, aí que ele deitou e rolou…

Ele sabia como ninguém se autopromover, nem que para isso usasse qualquer tipo de artifício. Quais foram os mais esdrúxulos?

Um dos mais esdrúxulos foi quando ele apareceu no programa SuperPop e disse que seria capaz de fazer sexo com a própria filha ao responder uma pergunta da Léo Áquila. A afirmação chocou a apresentadora Luciana Gimenez e todos os outros participantes do programa, o que era de se esperar. A própria apresentadora aventou a ideia de que o Sady estaria dizendo tal absurdo para chamar a atenção. O Sady apareceu outra vez no mesmo programa pedindo um teste de DNA para saber se sua mulher tinha engravidado dele ou do cantor Ovelha. Era uma farsa para divulgar o teatro Soltando a Franga, que ele tinha inaugurado em São Paulo em 2005. Ele também tinha o sonho de ser preso ao vivo enquanto participava de um programa de televisão. O Sady já estava com tudo planejado, entrando em contato com produtores, pois a Justiça de Santa Catarina já havia expedido um mandado de prisão por causa de um processo no qual ele era acusado de permitir que três adolescentes entrassem no teatro Soltando a Franga para ver um espetáculo. Mas ele acabou detido antes de colocar seu plano em prática.

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Usará fontes primárias e arquivos de jornais?

Estou usando todos os tipos de fontes possíveis, das primárias às terciárias. As principais são as entrevistas com pessoas que conviveram com o Sady ao longo de sua carreira, como o Renalto Alves, a Taramoa e a Luana Scarlet, só para citar alguns nomes, pois já falei com mais de 50 pessoas até agora. Também tenho recorrido a arquivos de jornais e revistas, além de documentos públicos como processos judiciais, para levantar datas e outras informações importantes. As entrevistas são essenciais para cruzar informações e tirar dúvidas de certos episódios. Para ter certeza de vários fatos polêmicos, cheguei a ouvir até cinco fontes que corroboraram a veracidade do assunto. Não posso citar agora quais passagens são essas. Mas para exemplificar a importância desse tipo de apuração, destaco a checagem da informação de que o Sady teria trabalhado no programa do Bozo. Essa informação foi confirmada pelo Bimbim, pelo Gibe, que era o Papai Papudo, e pelo Emanoel Rodrigues, que foi diretor da atração.

Ele despontou quando da decadência da Boca do Lixo, que deixou de produzir as consagradas pornochanchadas e se enveredar para o explícito. Quando se deu a chegada dele na Boca?

O Sady chega à Boca do Lixo em 1981, quando faz uma ponta como ator no filme O Império do Pecado, do diretor Marcelo Motta. Vale lembrar que esse filme só entrou em cartaz quatro anos depois, com cenas de sexo explícito enxertadas e com o nome O Império do Sexo Explícito. Em 1982, o Sady decide ser produtor de cinema e começa a realizar o filme O Escândalo na Sociedade, com direção do Arlindo Barreto, que é uma obra séria e sem pornografia. Antes de conseguir a liberação deste filme na Censura Federal para exibi-lo nos cinemas, Sady inicia a produção de Vive Duro, dirigido pelo Luisinho Oliveira. Só que esse segundo filme não foi aceito pelos exibidores porque não continha conteúdo explícito. O Sady explicou a situação para o Luisinho, que não quis dirigir as cenas explícitas, mas não se opôs que outro diretor o fizesse. Foi quando o Sady contratou o diretor José Adalto Cardoso e o filme finalmente pode ser lançado nos cinemas com o nome Paraíso da Sacanagem.

Sady Baby foi o cineasta que melhor tirou proveito dos filmes explícitos na Boca do Lixo ou tinha algum outro que rivalizava com ele?

Não acho que o Sady tirasse mais proveito que outro diretor de filmes de sexo explícito na Boca. Ele sabia a importância de procurar jornais populares ou revistas masculinas para divulgar suas obras. Mas isso era algo que o Juan Bajon e alguns outros diretores também faziam.

Ônibus da Suruba é o grande clássico dele? Por quê?

Ônibus da Suruba é um dos filmes mais conhecidos dele, principalmente a continuação. Os dois filmes foram realizados entre 1989 e 1992, época em que o Sady percorria o Brasil com um ônibus lotado de atrizes e atores da peça Soltando a Franga para fazer espetáculos de sexo explícito em teatros. O busão da suruba fez sucesso até na mídia. O programa Dóris para Maiores, da Rede Globo, fez uma reportagem com o Sady e sua equipe chegando em cidades do sul do País e até recebendo ovadas dos moradores, que ficavam revoltados ao ver as mulheres com os peitos para fora das janelas do ônibus. A HBO também mostrou as peripécias da trupe do Sady pelas cidades brasileiras a bordo do ônibus, que era equipado para a acomodação do elenco.

Quais outros filmes destacaria?

Eu particularmente gosto muito do filme Emoções Sexuais de um Jegue, lançado há 30 anos, muito mais pelas cenas de violência do que pelas sequências de sexo explícito. O filme conta a história de um criminoso portador do vírus HIV que deixa a prisão com um único objetivo: matar o próprio pai, que havia engravidado a mulher do filho. Essa obra já foi exibida por fãs de filmes extremos e transgressores em uma mostra nos Estados Unidos. Outro filme que vale destacar é No Calor do Buraco, também de 1987. A cena de abertura é muito conhecida entre os cinéfilos. O personagem do Sady amarra uma corda no pênis de um estuprador e a outra ponta no gatilho de uma espingarda que está presa em uma árvore. Caso o tarado se excite com a mulher que o está provocando, o gatilho será acionado e ele morrerá com um tiro na cabeça. O ator não se excitou, mas o gatilho foi acionado do mesmo jeito (risos).

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Foi ele, na Boca do Lixo, que trouxe tabus como zoofilia, estupro e necrofilia para os filmes?

Nenhum desses tabus citados por você eram novidade nos filmes da Boca. A necrofilia já havia aparecido no episódio Tara do filme O Estranho Mundo de Zé do Caixão de 1968. Cenas de estupro eram comuns em vários filmes da Boca antes da chegada do sexo explícito. A sugestão da zoofilia também, mas ela foi abordada de maneira um pouco mais forte no filme A Menina e o Cavalo, um sucesso de bilheteria dirigido pelo Conrado Sanchez e produzido pelo Antonio Polo Galante em 1983. O Sady foi um dos primeiros diretores a usar um cachorro em uma cena de sexo explícito do filme Paraíso da Sacanagem, antes mesmo do famoso 24 Horas de Sexo Explícito do José Mojica Marins. Equinos aparecem primeiro nos filmes Experiências Sexuais de um Cavalo, do Alex Prado, e Sexo a Cavalo, do Juan Bajon. Mas o Sady foi o pioneiro em mostrar a coprofilia no cinema pornô. No filme A Praia da Sacanagem, de 1985, uma atriz defeca no rosto de um ator. O episódio ficou conhecido na Boca como “a grande cagada”. O Sady deu laxante para provocar uma diarreia na atriz.

Acredita que foi aí que se iniciou a queda do interesse do público por estas produções? Foi o pior momento já registrado na Boca?

Não acredito que as bizarrices tenham sido a principal causa do desinteresse do público, pois as produções pornográficas continuaram na Boca até o início dos anos 90. Acho que houve um esgotamento do gênero, que culminou com a fórmula do enxertamento de cenas velhas em novos filmes ou de produções feitas de qualquer jeito. Isso sem contar na inflação do período, que fazia os trabalhadores de baixa renda cortarem opções de lazer baratas como o cinema. No começo de 1989 a inflação era de quase 40% e no ano seguinte chegou a passar dos 80%.

Ele fez teatro também. Como foi essa produção teatral dele?

Quando percebeu que a produção pornô para o cinema ia mal das pernas, o Sady começou a se apresentar no Teatro Márcia de Windsor, no Anhangabaú (região central de SP), com a peça Soltando a Franga no final dos anos 80. Ele também levou o espetáculo para o Cine Teatro Rudy Ramos, em São Bernardo do Campo (ABC). Nos anos 80 ele construiu o Teatro Soltando a Franga em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, onde ele encenou também os espetáculos Chimarrão que Dá Tesão, Motorista Erótico e Passando Ferro, entre outras peças. Quando era época de baixa temporada, o Sady fechava o teatro em Santa Catarina e dirigia seu ônibus para levar shows eróticos para outras cidades do País e até em países vizinhos.

Sady Baby tinha alguma base, formação acadêmica ou técnica, ou fazia tudo na intuição?

Sady nunca teve formação técnica ou acadêmica, apesar de ter frequentado as escolinhas de cinema que pipocavam em São Paulo nos anos 70. O próprio Sady se refere a elas como arapucas para arrancar dinheiro de trouxas (risos). Mas ele aprendeu o ofício de ator fazendo pontas em programas de televisão. Quando decidiu protagonizar seu próprio filme, O Escândalo na Sociedade, ele recebeu muita orientação do diretor Arlindo Barreto, que era um ator bastante experiente. Sobre a função de diretor, ele diz que aprendeu muito observando o trabalho do José Adalto Cardoso, que dirigiu seis filmes para a produtora do Sady. Quando assumiu a direção de suas obras, a partir de Emoções Sexuais de um Cavalo em 1986, o Sady sempre contou com a co-direção do Renalto Alves, por causa da experiência dele como câmera e fotógrafo de cinema.

Como era a estrutura de roteiro dos filmes dele? Era o próprio Sady que escrevia?

Quando começou a dirigir seus filmes pornográficos, o Sady não tinha preocupação nenhuma em escrever um roteiro. Ele fazia um argumento e definia quais sequências iria rodar. Explicava para o elenco o que queria que os atores fizessem e abusava muito da improvisação. Pode ver que, em muitos dos filmes, vários atores são pegos de surpresa, principalmente nas cenas de tiros e tortura. O Sady dizia que queria pegar a emoção real do ator. Isso é possível ver em cenas do filme No Calor do Buraco, onde o personagem do Sady ameaça queimar os rostos do Feijoada e da Luana Scarlet com um maçarico.

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Uma ideia que se tem é que as mulheres que atuavam em seus filmes eram garotas de programa, mas o fato é que ele não gostava de contratá-las por darem muito trabalho na produção dos longas-metragens. Quem eram e de onde vinham, afinal, aquelas mulheres?

Realmente era comum ver em fóruns da internet ou comunidades de redes sociais a informação de que as atrizes que trabalhavam com o Sady Baby eram garotas de programa e que os atores seriam moradores de rua, simplesmente porque muito deles não tinham o padrão de beleza que é imposto pela sociedade. Muitas das garotas que trabalharam com Sady eram jovens que tinham o sonho de ter uma carreira artística, como a Makerley Reis. Algumas trabalharam como modelo antes, como a Sofia Blummer. Já a Taramoa e a X-Tayla foram levadas por terceiros para a produtora do Sady com a promessa de conseguir um emprego, acabaram seduzidas por ele, viraram namoradas e passaram a trabalhar em seus filmes.

Pra quando sai esse livro?

Ainda não tenho previsão para o lançamento do livro. Espero que você não faça como outros jornalistas e escreva que ele sairá em breve (risos). Mesmo com o pouco tempo livre, ainda estou tentando conseguir algumas entrevistas importantes e vendo se consigo ter acesso ao arquivo de emissoras de televisão para ver programas com a participação do Sady Baby, como o Namoro na TV do Silvio Santos e o Programa Silvia Poppovic.

Toda Buceta Tem Um Preço foi o título sugerido por Sady Baby para o seu livro. Será esse mesmo o nome?

O Sady fez mesmo essa sugestão, que, se fosse acatada por mim, certamente ganharia reticências, como era feito nos anos 80 nos filmes que traziam termos chulos no título. O próprio Sady lançou um filme assim, chamado De C… Pra Cima. Mas o livro não se chamará Toda Buceta Tem um Preço, mesmo com reticências (risos). Ainda não posso revelar o nome, pois só posso registrá-lo na Biblioteca Nacional quando o livro estiver pronto.

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