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SP-Arte abre programação externa com visitas guiadas e aberturas de exposições

Por Bravo
Atualizado em 22 set 2022, 12h17 - Publicado em 5 abr 2018, 12h13

Novas galerias, aberturas de exposições e horários especiais são atrativos dos dias que antecedem a SP-Arte

Loio-Pérsio — O Alfaiate— Galeria MAPA

A SP-Arte só começa na semana que vem, no dia 11 de abril, mas o circuito de arte já começa a aquecer a partir desta quinta-feira (5): uma programação externa ao evento no Pavilhão da Bienal envolve a abertura de novas exposições em galerias, noites de visitação com horários estendidos, visitas guiadas e muito mais.

A diretora da feira, Fernanda Feitosa, conta que boa parte da programação externa é decidida pelas próprias galerias, de olho no intenso movimento de público na cidade. “A SP-Arte estima que receba por ano cerca de 4 a 5% de público estrangeiro, e temos um programa profissional direcionado a eles. A cada edição, recebemos um grupo de convidados de cerca de 100 pessoas de fora — profissionais da área, curadores e jornalistas especializados que, a convite da própria Feira, visitam o Pavilhão da Bienal e fazem uma imersão no cenário artístico local, conhecendo ainda galerias, instituições e coleções particulares”, diz.

Nesta quinta à tarde, a colecionadora Rita Mourão recebe visitantes no 23º andar do edifício Copan para conhecer a sua “descoleção” de arte e livros de artista, além de uma subida à cobertura do edifício icônico de Oscar Niemeyer. A Galeria MAPA, por sua vez, promove uma visita ao seu acervo, também nesta quinta até às 20h. Duas galerias de Curitiba inauguram suas sedes em São Paulo na programação externa da SP-Arte: a SIM abre as portas a partir deste sábado (7), com uma individual de Julia Kater. A Simões de Assis exibe exposição de Carmelo Arden Quin, A Utopia Modernista.

Tunga, na Galeria Millan

No sábado (7) também começam mostras como a Screenspace, na Galeria Nara Roesler, com curadoria de Vik Muniz, Lucas Blalock e Barney Kulok. I will, if you will…, primeira individual do escocês Douglas Gordon no país, é exibida na Galeria Marília Razuk. E, ainda neste dia, a Galeria Almeida e Dale abre Mo Ki Gbogbo In — Eu saúdo a todos, individual de Mestre Didi.

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Outra exposição que se destaca na programação aberta da SP-Arte é a individual do argentino León Ferrari, Por Um Mundo Sem Inferno, com curadoria de Lisette Lagnado. Acontece também na Galeria Nara Roesler, a partir de 10 de abril.

Veja todas as exposições que abrem no circuito externo da feira.

Além de exposições e visitas guiadas, outro passeio interessante acontece já no período da SP-Arte: no dia 14, artistas como Paulo von Poser, Arnaldo de Melo, Brisa Noronha, Otávio Zani e Carla Chaim abrem seus ateliês para o público, que poderá ver obras inéditas, conhecer o processo de criação e bater um papo com os artistas sobre seus trabalhos.

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Na segunda e terça-feira, 9 e 10 de abril, o circuito de galerias da Vila Madalena, Pinheiros, Itaim e Jardins funcionará até às 22h, para receber visitas noturnas. Estão programadas performances e lançamentos de livros. Na segunda — dia em que normalmente não abre — , o Instituto Tomie Ohtake recebe, pelo Turbulência, uma série de visitas guiadas (com Paulo Pasta e o curador Paulo Miyada), conversas com artistas e performance inédita de Bené Fonteles.

Já na terça, véspera da abertura da SP-Arte, Takesada Matsutani, um dos principais artistas japoneses do pós-guerra, vem pela primeira vez ao Brasil e abre exposições na Bergamin & Gomide e na Japan House.

Além disso, a diretora Fernanda Feitosa destaca também a abertura da primeira individual de Rodolpho Parigi, na Casa Triângulo. “A ideia é justamente possibilitar ao público um passeio a pé por galerias e instituições culturais, que têm seus horários estendidos nestes dias”, afirma Feitosa.

SP-Arte — Programação externa
Veja a agenda completa de gallery nights, exposições, talks e visitas guiadas.

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