5 atrações imperdíveis do Festival CoMA, que ocorre no CCBB Brasília

O Festival CoMA é uma celebração da música, cultura e criatividade. Nascido em Brasília em 2017, ele vem sendo realizado anualmente com nomes como Elza Soares, Maria Gadú, Ney Matogrosso, Gaby Amarantos, Gal Costa, entre outros expoentes da música. Neste ano, o evento se destaca com a vontade de provocar reflexões sobre comportamento e as mudanças estruturais da sociedade. 

Entre os dias 3 e 11 de agosto, mais de 40 artistas passam pelos palcos do CCBB Brasília, dentre eles Alceu Valença, Tulipa Ruiz, Criolo e Tássia Reis. Há palestrantes como Fernanda Takai, André Carvalhal, Titi Müller e Sonia Guajajara. Os ingressos podem ser adquiridos no site. Abaixo, listamos cinco atrações para você não deixar de aproveitar. 

Este painel reúne duas referências inspiradoras. A Ministra Sonia Guajajara é uma líder indígena reconhecida por sua incansável luta pelos direitos dos povos indígenas, sustentabilidade e justiça social. Enquanto Claudia Werneck, por sua vez, é uma renomada escritora e defensora da inclusão, diversidade e acessibilidade. A troca de ideias tem como objetivo inspirar a promoção de mudanças significativas, tanto em nível pessoal quanto coletivo.

O músico recifense Martins lançou o primeiro álbum em 2019. Após quatro anos, ele lançou o segundo disco, “Interessante e Obsceno”, que retrata o amor em sua mais pura forma. As 12 faixas têm um tom que varia entre MPB e samba-rock. O músico já teve suas composições gravadas por artistas musicais de renome, tais como Daniela Mercury, Simone, Margareth Menezes, e Ney Matogrosso. Cátia de França, por sua vez, é cantora, compositora e instrumentista. Sua música tem como fonte a literatura e faz referência às obras de Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Manoel de Barros, além de João Cabral de Melo Neto.

Este será um debate fundamental sobre como a arte pode ter um papel norteador no combate às intolerâncias em suas diversas vertentes. Ana Julia Theodoro (Najur) trará sua visão única sobre a expressão artística como um meio de enfrentamento das desigualdades, enquanto Flor Furacão discutirá iniciativas que utilizam essa ferramenta. Para complementar, Mãe Dora contribuirá com sua rica trajetória na arte e cultura popular, nas influências das raízes de matriz africana, ilustrando como as tradições podem ser um baluarte contra o preconceito. O diálogo promete inspirar e mobilizar os participantes, evidenciando a força da criatividade e da expressão artística na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

O cantor e compositor teve o rap como ponto de partida aliado a letras que refletiam sobre desigualdade e a vida na periferia. Após quatro álbuns de estúdio, ele chega em “Sobre Viver”, lançado em 2022, dialogando com ritmos essencialmente brasileiros. A dualidade entre o luto e a esperança é o que marca o disco. 

Não há como passar por um show de Ana Frango Elétrico sem dançar. Ela, que ganhou espaço nas playlists com o álbum “Little Electric Chicken Heart”, também é produtora, pintora e poeta. No segundo semestre de 2023, Ana lançou seu terceiro disco, “Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua”, com letras em inglês e português – a partir dele, fez uma turnê por seis países da Europa.

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