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Anna Muylaert estreia novo filme no Festival de Berlim

A Melhor Mãe do Mundo narra a história de uma mulher que, diante da violência doméstica, foge com seus filhos e passa a viver nas ruas

Por Redação Bravo!
20 fev 2025, 09h00
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Cena do novo filme de Anna Muylaert que estreiou no Festival de Berlim (Aline Arruda/divulgação)
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No último fim de semana, estreou na 75ª edição do Festival de Berlim o mais novo longa de Anna Muylaert, A Melhor Mãe do Mundo. A diretora, conhecida por Que Horas Ela Volta?, apresenta um drama sensível protagonizado por Shirley Cruz e Seu Jorge. O filme, que tem previsão de estreia para agosto deste ano, integrou a Berlinale Special, uma seção que, embora esteja fora da competição oficial, reúne algumas das produções mais aguardadas do festival. Entre os títulos selecionados, estão Mickey 17, de Bong Joon Ho, e Um Completo Desconhecido, de James Mangold, que chega aos cinemas ainda este mês.

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Cena de A melhor mãe do Mundo (Aline Arruda/divulgação)

Em A Melhor Mãe do Mundo, acompanhamos Gal (Shirley Cruz), uma catadora de materiais recicláveis que, para escapar da violência do marido Leandro (Seu Jorge), embarca em uma jornada pelas ruas de São Paulo com seus filhos pequenos, Rihanna e Benin. Enquanto empurra sua carroça, ela enfrenta os desafios da cidade e os perigos do cotidiano, tentando, ao mesmo tempo, proteger as crianças e transformar a fuga em uma grande aventura aos olhos delas. O elenco também conta com Rihanna Barbosa, Benin Dailher e Luedji Luna. Anna já passou pelo Festival em 2015, quando conquistou o Prêmio do Júri da seção Generation Kplus com o filme Que Horas Ela Volta? (2015).

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Cena de A melhor mãe do Mundo (Aline Arruda/divulgação)

Na Berlinale, o filme teve uma recepção morna, mas a atuação de Shirley Cruz se destacou. O crítico Guy Lodge, da Variety, ressaltou: “Ao abordar conscienciosamente uma crise nacional de violência doméstica enquanto busca emocionar o público, o filme equilibra de maneira desigual o realismo social cru e uma tentativa de elevação inspiradora. No entanto, a atuação determinada de Cruz consegue manter tudo coeso.”

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Anna Muylaert, Shirley Cruz e Lilis Soares no palco do festival de Berlim (Arda Funda/divulgação)

Opinião semelhante foi expressa por Paulo Portugal, do site Cinema Sétima Arte, que acompanha a cobertura do festival: “Mesmo sem ser um grande filme, pois nunca assume deixar de ser mais do que um melodrama bem-intencionado, A Melhor Mãe do Mundo é um conto social que importa reter.”

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