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Fernanda Montenegro completa 95 anos: relembre 5 grandes personagens de sua carreira

Dora, em Central do Brasil, e Marisa Dumont, em Zazá

Por Redação Bravo!
16 out 2024, 10h00
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 (Arte/Redação Bravo!)
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Nesta quarta-feira (16), a atriz Fernanda Montenegro completa 95 anos e, neste mesmo ano, celebra impressionantes 80 anos de carreira. Ao longo dessas décadas, ela se destacou como uma das maiores artistas do Brasil, conquistando a admiração do público e da crítica. Fernanda é a única brasileira a ser indicada ao Oscar por sua atuação em “Central do Brasil”, um marco na história do cinema nacional.

Apesar de seu inegável talento e suas contribuições para a dramaturgia, Fernanda sempre rejeitou o título de “dama da dramaturgia brasileira”. Em entrevista à revista Bravo! em 2009, ela declarou: “Quanto à classificação de ‘primeira dama’, não me ofendo. Em absoluto! Só avalio que o rótulo não me cabe. Vi e vejo atrizes extraordinárias na estrada. Não é possível que apenas uma envergue a coroa. Precisamos dividir os louros.” Essa humildade e reconhecimento do talento coletivo refletem sua generosidade como artista e seu respeito por suas colegas.

Fernanda Montenegro continua a ser uma referência e uma inspiração para novas gerações de atores. Sua trajetória é um testemunho da dedicação e paixão pela arte. Neste aniversário, celebramos não apenas sua longevidade na carreira, mas também o legado que ela construiu nas artes cênicas.

Relembre cinco grandes personagens vividos pela atriz:

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(Memória Rede Globo/reprodução)

Charlô, em Guerra dos Sexos (1983)

Na novela “Guerra dos Sexos”, a narrativa foca na relação entre Charlô e Otávio, primos que cresceram juntos. Durante a adolescência, viveram um romance, mas, ao se tornarem adultos, o amor que sentiam se transformou em profundo ódio. O conflito se intensifica após a morte de um tio milionário, que deixa uma herança com a condição de que Charlô e Otávio morem na mesma casa e trabalhem na mesma empresa para poder acessá-la. Essa convivência forçada entre os primos gera uma série de situações cômicas e dramáticas.

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(Memória Rede Globo/reprodução)

Marisa Dumont, em Zazá (1998)

Na novela de Lauro César Muniz, Fernanda Montenegro interpreta Marisa Dumont, a excêntrica milionária conhecida como Zazá, que acredita ser filha do inventor Alberto Santos Dumont. Mãe superprotetora de sete filhos incapazes de se sustentar, Zazá decide torná-los competentes e independentes. Para isso, contrata sete profissionais, chamados de “anjos da guarda”, que devem orientá-los em suas áreas de interesse. No entanto, esses profissionais carregam traumas do passado, que são explorados por Silas, o advogado da família, que utiliza essas informações para chantageá-los. A trama se desenrola em meio a conflitos familiares e desafios que Zazá enfrenta na busca pela autonomia de seus filhos.

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(IMDB/reprodução)

Dora, em Central do Brasil (1998)

Personagem inesquecível que rendeu a Fernanda a indicação ao Oscar de Melhor Atriz, Dora é uma ex-professora que trabalha como escrivã em uma estação de trem no Rio de Janeiro. Ela é uma mulher solitária e amarga. A trama se desenrola quando ela encontra Josué, um garoto que perdeu a mãe, e se torna, acidentalmente e contra a sua vontade, responsável por ele.

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(Memória Rede Globo/reprodução)

Bia Falcão, em Belíssima (2005)

Na novela “Belíssima”, Fernanda interpreta Bia Falcão, uma das maiores vilãs da emissora. Na trama de Silvio de Abreu, Bia é a grande responsável pela gestão da marca de lingeries “Belíssima”. Ela é uma mulher insuportável, avessa à pobreza, cuja única qualidade é o amor por sua neta Sabina (interpretada por Marina Ruy Barbosa). Embora Bia tenha sido dada como morta, reaparece no final ao lado do amante, vivido por Cauã Reymond.

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(Guga Melgar/divulgação)

“Viver sem tempos mortos”, texto de Simone de Beauvoir (2009)

Recentemente, Fernanda conquistou uma enorme audiência no Parque do Ibirapuera com sua leitura dramática do texto “A Cerimônia do Adeus”, de Simone de Beauvoir. No entanto, sua primeira interpretação de um texto da escritora francesa ocorreu com o monólogo “Viver sem tempos mortos”, em 2009, sob a direção de Felipe Hirsch. Em cena, havia apenas Fernanda e uma cadeira, mas isso foi suficiente para arrancar lágrimas do público.

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