Melhores séries brasileiras de 2023 indicadas pela Revista Bravo!
Confira uma seleção caprichada de 12 produções nacionais e descubra onde assistir a cada uma delas no streaming
Nos últimos anos, nos tornamos compulsivos por séries. Tornou-se mais fácil maratonar os episódios durante horas. Alguns lançamentos rapidamente se tornavam tópicos mais comentados (RIP Twitter). E, para nossa sorte, testemunhamos o crescimento da produção de obras nacionais, que não ficam para trás das criações estrangeiras. O ano de 2023 também se destacou com os lançamentos de seriados, tanto de ficção quanto documentais. Na lista abaixo, indicamos algumas das melhores séries nacionais que estrearam neste ano.
Dirigida por Pablo Uranga, a série conta com as atrizes Cris Vianna, Letícia Spiller, Bia Arantes e Emma Araújo. O drama se desenrola em torno da personagem Marta, uma ex-babá que iniciou seu próprio negócio. Ela se vê na necessidade de acolher a ex-patroa, Isabel, e sua filha, Ana Rosa, em sua casa. A situação afeta especialmente Ana Jasmim, a filha de Marta. No desenrolar da trama, quatro mulheres de origens étnicas e classes sociais diversas precisam aprender a conviver e lidar com suas diferenças.
A vida pela frente (Globoplay)
Uma volta no tempo. É 1999, um grupo de estudantes está prestes a se formar no Ensino Médio, em uma escola no Rio de Janeiro. Na festa de formatura, uma tragédia acontece: o corpo de uma estudante é encontrado no mar. E os alunos precisam lidar com o fato. Dirigida por Leandra Leal e Bruno Safadi. Tem no elenco os atores Nina Tomsic, Flora Camolese, Jaffar Bambirra, Muse Maya, Lourenço Dantas, Leandra Leal, Letrux, entre outros.
Betinho: No fio da navalha (Globoplay)
Na data em que Herbert de Souza (o Betinho) completaria 88 anos, a Globoplay estreou a série “Betinho: No fio da navalha”, que retrata algumas das lutas do sociólogo e ativista, como o combate à fome e a luta contra a epidemia da AIDS. Betinho morreu em 1997, devido a complicações relacionadas à AIDS. Ele contraiu o vírus HIV após uma transfusão de sangue. O ator Julio Andrade interpreta o personagem principal nesta obra, criada por José Junior.
A série “Cangaço Novo”, da Amazon Prime, foi muito comentada neste ano, tanto pela qualidade da produção quanto pela excelência do elenco. Dirigida por Fabio Mendonça e Aly Muritiba, a série apresenta a história dos irmãos Dinorah (Alice Carvalho), Dilvânia (Thainá Duarte) e Ubaldo (Allan Souza Lima) na fictícia cidade de Cratará, no sertão cearense. Ubaldo descobre que tem direito à herança do falecido pai. Sem memória da infância, na antiga cidade, ele reencontra a irmã Dinorah, uma das líderes de um grupo de assalto a bancos, e logo se junta ao bando.
DNA do Crime (Netflix)
Um dos últimos lançamentos do ano, a série dirigida por Heitor Dhalia narra a atuação de policiais federais em Foz do Iguaçu, que trabalham para desvendar um mega assalto no Paraguai realizado por uma facção secreta brasileira. Contando com Maeve Jinkings, Rômulo Braga e Thomas Aquino no elenco.
Em sua segunda temporada, a produção de Breno Silveira e André Barros se inspira em uma história real, a de Pedro Dom. A trama começa com a relação de um policial que dedicou a vida ao combate às drogas e seu filho, um dependente químico que se torna um dos assaltantes mais procurados no Rio de Janeiro. O ator Gabriel Leone interpreta o protagonista.
Falas Femininas apresenta Histórias (Im)possíveis (Globoplay)
Todo projeto com a participação de Grace Passô merece atenção, mas esse em especial se destaca. No primeiro episódio da minissérie antológica de cinco capítulos, Mayara, prestes a iniciar a faculdade, vive seu último dia como empregada doméstica. Para Laura, a patroa, Mayara é uma funcionária fora do comum, mas tudo muda quando Laura pede que Mayara abandone seus sonhos. A direção é de Luisa Lima e Everlane Moraes, com Isabel Teixeira e Luellem de Castro no elenco.
O ambicioso Histórias (Im)possíveis faz parte do Projeto Falas e foi exibido em diferentes datas comemorativas de 2023 como Dia dos Povos Indígenas, Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, Dia Nacional das Pessoas Idosas e Dia da Consciência Negra. É, sem dúvida, uma das melhores iniciativas de diversidade e inclusão do ano. Que venham outras em 2024!
Baseada no bestseller de Fernanda Torres, a série acompanha a trajetória das amigas Célia (Heloísa Jorge), Irene (Débora Falabella), Norma (Laila Garin) e Ruth (Marjorie Estiano), no período de 1968 a 2012. A produção acompanha desde a juventude até a velhice dos personagens. Fim foi dirigido por Daniela Thomas.
João Sem Deus: A Queda De Abadiânia (Globoplay)
A trama se inicia com a queda do império de João de Deus, um falso líder espiritual que iludiu milhares de pessoas em Abadiânia e foi condenado por abusar de centenas de mulheres. A narrativa se desenrola a partir da perspectiva de duas irmãs, Cecília e Carmem. Após o episódio traumático, Cecília decide se distanciar, partindo para Portugal, enquanto Carmem permanece fiel a João. Conta com as performances de Marco Nanini, Bianca Comparato e Karina Teles.
Outro grande sucesso nacional foi a série “Os Outros”, de Lucas Paraizo. Dois casais vivem em um grande condomínio de classe média, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As famílias se envolvem em um intenso conflito após uma violenta briga entre os filhos Márcio e Rogério. Uma guerra se desencadeia entre Cibele (Adriana Esteves) e Wando (Milhem Cortaz), aquecendo o ambiente e dando origem a debates sobre o reforço na segurança do condomínio, culminando no controle da milícia no local. A Bravo! conversou com as atrizes Maeve Jinkings e Adriana Esteves sobre a obra e também sobre atuação.
Todo dia a mesma noite (Netflix)
A comovente série, adaptada do livro de mesmo nome da jornalista Daniela Arbex, acompanha a luta das famílias das vítimas do incêndio na Boate Kiss, ocorrido em 2013, em Santa Maria. Ao todo, 242 pessoas morreram no incidente. A produção ficcional retrata os desafios enfrentados na busca por justiça, uma batalha que perdura até hoje.
Vale o Escrito: A Guerra do Jogo do Bicho (Globoplay)
Uma das séries mais elogiadas do ano, a obra documental aborda a história centenária do jogo do bicho, desde o seu surgimento no século XIX até as disputas atuais, que resultaram em uma guerra sangrenta entre grupos rivais. O documentário foi criado por Felipe Awwi.
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