Por que “A Substância” é dos filmes mais esperados do ano?
Dirigido pela cineasta francesa Coralie Fargeat e estrelado por Demi Moore, filme estreia nos cinemas dia 19 de setembro
Já imaginou uma versão melhor de si mesmo? É a partir dessa reflexão que começa a narrativa de “A Substância”, que estreará nos cinemas na quinta (19 de setembro). Delirante, divertido e um tanto exagerado, o filme dirigido pela cineasta francesa Coralie Fargeat tem Demi Moore, Margaret Qualley (Skins, Maid e Pobres Criaturas) e Dennis Quaid no elenco principal.
O drama conta a história de Elisabeth Sparkle (Demi Moore), uma ex-celebridade que, de repente, é demitida de seu programa de televisão pelo repulsivo chefe do estúdio, Harvey (Dennis Quaid). É então que ela descobre uma droga que a faz renascer como Sue, uma jovem de vinte e poucos anos. A partir daí, a personagem interpretada por Margaret Qualley dá origem a uma série de acontecimentos bizarros e percebemos a diferença gritante de como o mundo encara as duas versões. O filme é uma ótima oportunidade para ampliar o debate de etarismo.
O filme marca o retorno triunfal de Demi Moore como protagonista nas telonas, que, desde a década de 1980 já atuou em grandes hits “Ghost – Do outro lado da Vida”. Moore já provou ser uma das maiores artistas de sucesso da indústria cinematográfica, inclusive estabelecendo um recorde em 1995 quando se tornou a atriz mais bem paga de Hollywood, uma prova de seu sucesso e apelo de bilheterias.
Quem é Coralie Fargeat?
A diretora francesa ganhou notoriedade com o thriller feminista “Vingança”, lançado em 2017, e pelo curta-metragem de ficção científica “Reality+”, de 2014. Misturando horror corporal com humor e muito sangue, em seu novo longa, a cineasta discorre sobre como os corpos femininos são subjugados, fetichizados e criticados em espaços públicos, e sobre o que pode acontecer quando uma mulher deixa de atender às expectativas da sociedade.
“A Substância” teve sua estreia mundial no 77º Festival de Cannes, com grande aclamação de 11 minutos de aplausos e vencendo o prêmio de Melhor Roteiro.
“Os filmes de gênero são políticos. Para mim, como cineasta, eles são uma ótima maneira de abordar questões políticas e pessoais através das lentes do entretenimento, diversão e excesso. Inclinando-me para o excesso, quero liberar meu monstro interior. Ou melhor, o que a sociedade me fez pensar que seria um monstro: essa parte imperfeita/envelhecida/mutável de mim mesma que me ensinaram a esconder porque, como “mulher”, não é assim que você deve parecer, se comportar ou pensar. E é por isso que hoje venho até vocês com esta história. (…) Este filme vai ser sangrento. E vai ser muito divertido ao mesmo tempo. Porque não conheço arma mais forte que a sátira para mostrar ao mundo o absurdo das suas próprias regras. E o mais importante: acho que será muito oportuno. No final é disso que trata este filme. Uma libertação. Um empoderamento”, diz Fargeat em comunicado.
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Confira o trailer a seguir:
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