5 livros clássicos que não podem faltar na sua cabeceira
Nesta lista, elencamos obras que valem a pena ler mais de uma vez, como nosso eterno Dom Casmurro

Com julho se aproximando, é hora de se dedicar às boas leituras, não aquelas feitas por obrigação, mas sim às que resgatam o prazer de revisitar clássicos da literatura mundial. E como falar em clássicos sem mencionar Dom Casmurro ou Orgulho e Preconceito? Nesta lista, relembramos obras que merecem ser lidas mais de uma vez.
Dom Casmurro, Machado de Assis
Em Dom Casmurro, Machado de Assis constrói uma das narrativas mais instigantes da literatura brasileira por meio de Bento Santiago, um homem solitário que decide escrever suas memórias. Ao revisitar a infância na Rua de Matacavalos, ele narra sua relação com Capitu, amiga de infância e grande amor de sua vida. A história se desenvolve entre promessas, separações e reencontros, até ser marcada por um suposto triângulo amoroso envolvendo Capitu e o melhor amigo de Bento, Escobar.

Orgulho e preconceito, Jane Austen
Em Orgulho e Preconceito, clássico de Jane Austen, Elizabeth Bennet é uma jovem inteligente e espirituosa que, ao contrário de sua mãe obcecada por casamentos vantajosos, valoriza o caráter acima da fortuna. Quando conhece o rico e reservado Sr. Darcy, Lizzie se sente imediatamente repelida por sua postura arrogante. A antipatia é recíproca (e visível). No entanto, à medida que os caminhos dos dois se cruzam em meio a eventos sociais, intrigas familiares e revelações inesperadas, os preconceitos iniciais de Elizabeth e o orgulho de Darcy são postos à prova.

Frankenstein, Mary Shelley
Publicada em 1818, Frankenstein, de Mary Shelley, é considerada uma das obras fundadoras tanto do romance gótico quanto da ficção científica. Escrito quando Shelley tinha apenas 18 anos, o livro surgiu de um desafio entre amigos numa noite de tempestade à beira do lago Genebra, na Suíça. Na trama, o jovem cientista Victor Frankenstein ultrapassa os limites da ciência ao criar artificialmente um ser humano. Mas, horrorizado com sua criação, abandona a criatura, que passa a vagar pelo mundo em busca de identidade, aceitação e vingança. A narrativa, densa em reflexões filosóficas e morais, contrapõe criador e criatura, abordando temas como ambição, responsabilidade, solidão e o desejo humano de ultrapassar os limites da natureza.

O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde
Publicado originalmente em 1890, O Retrato de Dorian Gray é o único romance de Oscar Wilde e uma das obras mais provocativas da literatura inglesa. Ambientado na Londres vitoriana, o livro acompanha a história de Dorian, um jovem de beleza estonteante que, ao ter seu retrato pintado, deseja permanecer jovem para sempre, enquanto o quadro envelhece em seu lugar. A partir desse pacto simbólico, Dorian mergulha em uma vida de excessos, prazer e crimes, guiado pela influência cínica do lorde Henry e observado com devoção pelo pintor Basil Hallward.

Mulherzinhas, Louisa May Alcott
Mulherzinhas, publicado em 1868, é um dos romances mais influentes da literatura mundial, amado por leitores de todas as idades. A história acompanha as irmãs March, Jo, Beth, Meg e Amy, e sua mãe, Marmee, enquanto enfrentam os desafios da Guerra Civil americana. O livro, considerado um clássico feminista, explora a tensão entre as expectativas sociais e a busca por liberdade pessoal e artística das mulheres.
