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Centenário de Marcos Rey: relembre suas obras publicadas

Autor de obras como O Mistério do Cinco Estrelas, Um Cadáver Ouve Rádio e Enigma na Televisão, ele completaria 100 anos em 17 de fevereiro de 2025

Por Redação Bravo!
Atualizado em 21 fev 2025, 11h56 - Publicado em 21 fev 2025, 11h53
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Alguns dos livros de Marcos Rey que são sucesso de vendas (Editora Global/reprodução)
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Nesta semana, em 17 de fevereiro, celebramos o centenário de um dos escritores mais queridos de diversas gerações: Edmundo Donato (1925 – 1999). Embora tenha falecido em 1999, talvez você o conheça pelo nome de Marcos Rey, autor de obras marcantes como O Mistério do Cinco Estrelas, Um Cadáver Ouve Rádio e Enigma na Televisão.

Filho de um encadernador, Marcos Rey publicou seu primeiro conto, Ninguém Entende Wiu-Li, aos 16 anos, no jornal Folha da Manhã (atualmente Folha de S.Paulo). Ao longo de sua carreira, alternando entre livros de ficção para adultos e adolescentes e obras didáticas, ele conquistou a impressionante marca de mais de cinco milhões de livros vendidos até o ano de sua morte. Suas obras foram traduzidas e distribuídas em países como os Estados Unidos, Rússia e China, entre outros.

Rey foi agraciado com o Prêmio Jabuti de 1967, pelo romance O Enterro da Cafetina, e novamente em 1994, com O Último Mamífero do Martinelli. Em 1996, recebeu o prêmio Juca Pato, como Intelectual do Ano. Além de escritor, foi também um destacado autor de teledramaturgia, com obras como O Grande Segredo (1967), para a TV Excelsior, e a adaptação de Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, para a TV Globo, em 1975.

Aos 20 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1945, onde trabalhou como tradutor. Um ano depois, retornou a São Paulo para atuar na Rádio Excelsior. Em 1953, publicou seu primeiro livro, Um Gato no Triângulo.

Seus livros se tornaram populares graças à publicação pela Editora Vaga-lume, e muitos deles foram adotados como leitura complementar nas escolas brasileiras. Para muitos, suas obras representaram o primeiro contato com o prazer da leitura. Ao longo de sua carreira, publicou 16 títulos com a Vaga-lume.

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Álguns livros da coleção Vaga-lume, da Ática, que formou gerações de leitores (Amazon/reprodução)

Marcos Rey faleceu em São Paulo, no dia 1º de abril de 1999, aos 74 anos, devido a complicações pós-cirúrgicas. Ele sofria de câncer generalizado. Após sua morte, suas cinzas foram espalhadas por sua viúva, Palma Bevilaqua, por São Paulo, a partir de um helicóptero.

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Relembre as suas obras publicadas:

Literatura Infanto-juvenil

Não era uma vez (infantil, 1956)

O Mistério do Cinco Estrelas (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1981)

O Rapto do Garoto de Ouro (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1982)

Um cadáver ouve rádio (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1983)

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Sozinha no Mundo (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1984)

Dinheiro do céu (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1985)

Proclamação da República (paradidático, 1985)

Enigma na televisão (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1986)

Bem-vindos ao Rio (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1986)

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Garra de campeão (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1988)

Corrida infernal (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1989)

Quem Manda Já Morreu (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1990)

Na rota do perigo (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1992)

Um rosto no computador (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1993)

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Doze Horas de Terror (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1994)

Brasil, o país do sexo (paradidático, 1994)

O diabo no porta-malas (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1995)

Gincana da morte (romance juvenil, Série Vaga-lume, 1997)

O menino que adivinhava (romance juvenil, Série Vaga-lume Júnior, 2000)

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Diário de Raquel (romance juvenil, 2004)

O coração roubado (crônicas, 1996)

Literatura adulta

Um gato no triângulo (novela, 1953)

Café na cama (romance, 1960)

Entre sem bater (romance, 1961)

A última corrida (romance, 1963)

Grandes Crimes da História (paradidático, 1967)

O enterro da cafetina (contos, 1967)

Memórias de um gigolô (romance, 1968)

O pêndulo da noite (contos, 1977)

Ópera de sabão (romance, 1978)

Soy loco por ti, América! (contos, 1978)

Malditos paulistas (romance, 1980)

A arca dos marechais (romance 1985)

Esta noite ou nunca (romance, 1988)

O roteirista profissional (ensaio, 1989)

A sensação de setembro (romance, 1989)

O último mamífero do Martinelli (novela, 1995)

Os crimes do olho-de-boi (romance, 1995)

O caso do filho do encadernador (autobiografia, 1997)

Fantoches (novela, 1998)

Cão da meia noite (contos, 1998)

Melhores contos de Marcos Rey (antologia, 2005)

Mano Juan (romance póstumo, escrito em 1978, publicado em 2005)

 

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