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Dia Mundial do Livro: 5 autores contemporâneos para conhecer

No dia 23 de abril é comemorado o Dia Mundial do Livro, data que marca o falecimento do poeta espanhol Miguel de Cervantes

Por Humberto Maruchel
23 abr 2024, 10h00

No dia 23 de abril, é celebrado Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, uma data instituída pela UNESCO para destacar a importância da leitura em nosso desenvolvimento. Esse dia foi escolhido em homenagem ao poeta e dramaturgo espanhol Miguel de Cervantes, autor de “Dom Quixote”, que faleceu em 23 de abril de 1616. Acreditava-se que também foi nessa data que o dramaturgo inglês William Shakespeare morreu, o que fortaleceu essa escolha. No entanto, Espanha e Inglaterra utilizavam, na época, calendários distintos, o que poderia ter alterado em alguns dias a data de falecimento de Shakespeare.

Para celebrar essa ocasião especial, sugerimos cinco obras de autores contemporâneos de diversas nacionalidades.

Bem-vindos à livraria Hyunam-dong, de Hwang Bo-Reum (Coreia do Sul)

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Bem-vindos à livraria Hyunam-dong, de Hwang Bo-Reum (Editora Intrínseca/divulgação)

Yeongju, desanimada com sua vida, decide realizar seu antigo sonho de abrir uma livraria. No entanto, ela logo percebe que ser uma amante dos livros não é suficiente para enfrentar os desafios de administrar um negócio. Conforme aprende a gerenciar a livraria, também descobre mais sobre si mesma. A Livraria Hyunam-dong se torna um refúgio para outras pessoas, onde Yeongju encontra seu lugar e os clientes compartilham suas histórias.

Não é um rio, de Selva Almada (Argentina)

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Não é um rio, de Selva Almada (Editora Todavia/divulgação)

A trama foca em três homens durante uma pescaria, revelando a complexidade dos afetos enquanto enfrentam os fantasmas do passado e do presente. Ambientado em uma paisagem cercada por água, o livro explora perdas, mortes prematuras e a resistência da natureza.

Mudar: Método, Édouard Louis (França)

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Mudar Método, Édouard Louis (Editora Todavia/divulgação)

Em “Mudar: Método”, Édouard Louis continua a explorar sua transformação, narrando o amadurecimento de Eddy Bellegueule até se tornar o aclamado escritor Édouard Louis. Neste relato, ele aborda a luta contra a pobreza e a homofobia, enquanto busca escapar do destino de sua família na classe operária do norte da França.

Moçambique com z de zarolho, de Manuel Mutimucuio (Moçambique)

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Moçambique com z de zarolho, de Manuel Mutimucuio (Editora Dublinense/divulgação)

Em busca de progresso no cenário global, o governo de Moçambique decide adotar o inglês como idioma oficial, abandonando seus dialetos locais e o português. Essa mudança drástica tem impactos significativos na vida dos cidadãos, incluindo Djassi, um político que agora busca favores de seus adversários para garantir uma bolsa de estudos em Londres para seu filho, e Hohlo, seu empregado doméstico, cujos esforços de ascensão social através do estudo do português são frustrados.

O som do rugido da onça, de Micheliny Verunschk (Brasil)

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O som do rugido da onça, de Micheliny Verunschk (Companhia das Letras/divulgação)

Vencedor do Prêmio Jabuti 2022. Em 1817, Spix e Martius chegaram ao Brasil para registrar suas impressões sobre o país. Após uma jornada de três anos e 10 mil quilômetros, retornaram a Munique acompanhados por um menino e uma menina indígenas, que faleceram pouco tempo depois de sua chegada à Europa.

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