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10 livros mais vendidos na Flip 2025

Valter Hugo Mãe, Neige Sinno e outros nomes foram destaque entre os livros mais procurados na festa literária

Por Redação Bravo!
Atualizado em 5 ago 2025, 16h20 - Publicado em 4 ago 2025, 14h59
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Casa de Cultura, Flip 2025 (Sara De Santis/divulgação)
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Chegou ao fim no último domingo a 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, realizada entre 30 de julho e 3 de agosto. A edição deste ano homenageou o poeta Paulo Leminski e reuniu nomes de destaque da literatura e das artes. Entre os convidados estavam os autores internacionais Sandro Veronesi, Rosa Montero e Gaël Faye, além de vozes brasileiras como Gregorio Duvivier, Arnaldo Antunes e Verenilde Pereira. A produção estima que cerca de 34 mil pessoas participaram do evento.

Nesta segunda-feira (4), os organizadores divulgaram o resultado parcial dos livros mais vendidos entre os dias 30 de julho e 2 de agosto. Entre os títulos de maior destaque estão Educação da tristeza (Valter Hugo Mãe), O filho de mil homens (Valter Hugo Mãe) e Triste tigre (Neige Sinno).

Educação da tristeza, de Valter Hugo Mãe (Biblioteca Azul)

Inspirado pela perda do sobrinho Eduardo, o autor reflete sobre o luto, a saudade e o sentido de existir, em um texto íntimo e ilustrado por ele mesmo. Entre memórias, pensamentos e observações do cotidiano, o livro propõe uma conversa delicada sobre como continuar vivendo diante da ausência.

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(Biblioteca Azul/divulgação)

O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe (Biblioteca Azul)

Livro mais conhecido de Valter Hugo Mãe, ele narra a jornada de Crisóstomo, um pescador solitário que, aos quarenta anos, decide reinventar sua vida ao adotar o jovem órfão Camilo. Ao lado de outras figuras marginalizadas, como Isaura, ele constrói uma nova ideia de família. Com lirismo e compaixão, o romance celebra o amor como força capaz de acolher a diferença e preencher ausências.

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(Biblioteca Azul/divulgação)

Triste tigre, de Neige Sinno (Amarcord)

Vencedor de prêmios como o Femina e o Goncourt des Lycéens, Triste tigre, de Neige Sinno, é uma obra contundente sobre os limites da linguagem diante da violência. A autora narra os abusos que sofreu do padrasto entre os sete e os catorze anos e, anos depois, decide romper o silêncio ao lado da mãe. O livro não se prende à narrativa linear do trauma, mas explora com precisão e sensibilidade as marcas deixadas por ele, dialogando com autores como Woolf, Nabokov e Morrison.

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(Amarcord/divulgação)

O perigo de estar lúcida, de Rosa Montero (Todavia)

Rosa Montero investiga os bastidores da imaginação e o que move o impulso criativo. Mesclando ficção, ensaio e memórias pessoais, a autora explora a tênue linha entre criação e loucura, revelando como experiências emocionais, fatores químicos e contextos únicos se cruzam no nascimento de uma ideia.

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(Todavia/divulgação)

O colibri, de Sandro Veronesi (Autêntica Contemporânea)

Vencedor duas vezes do Prêmio Strega, Sandro Veronesi apresenta em O colibri a história de Marco Carrera, um médico marcado por perdas, afetos intensos e a surpreendente capacidade de resistir ao caos da vida. Narrado por diferentes vozes e formatos — cartas, e-mails, conversas —, o romance atravessa gerações da família Carrera, da década de 1970 a um futuro imaginado.

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(Autêntica Contemporânea/divulgação)
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A louca da casa, de Rosa Montero (Todavia)

A louca da casa* é uma das obras mais íntimas de Rosa Montero, onde a autora mistura memórias, ficção e reflexões sobre o processo criativo. Com leveza e humor, ela percorre os caminhos da imaginação, dos medos e das paixões que movem quem escreve — e quem lê. 

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(Todavia/divulgação)

Brevíssima história do conflito Israel-Palestina, de Ilan Pappé (Elefante)

O historiador Ilan Pappé traça uma linha clara entre passado e presente para explicar as raízes profundas de um dos conflitos mais complexos do mundo. Indo além dos eventos recentes, ele resgata processos históricos desde o final do século XIX até os dias atuais, buscando oferecer contexto sem justificar a violência.

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(Elefante/divulgação)

De pé, tá pago, de Gauz’ (Ercolano)

Romance de estreia do marfinense Gauz, acompanha a rotina de imigrantes africanos que trabalham como seguranças em Paris, explorando a precariedade e os estigmas raciais sob um olhar irônico e crítico. Narrado por um alter-ego do autor, o livro mistura observações urbanas com a trajetória de dois personagens que refletem as complexas relações entre migração, herança colonial e exclusão social na Europa contemporânea.

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(Ercolano/divulgação)

Toda poesia, de Paulo Leminski (Companhia das Letras)

Com domínio técnico e uma aparente leveza, o poeta curitibano construiu uma obra que mescla erudição e espontaneidade, desafiando leitores e críticos. Entre 1976 e sua morte precoce em 1989, Leminski consolidou uma voz única na poesia brasileira, explorando haicais, poemas concretos, piadas e canções com agudeza e humor. Toda poesia reúne sua obra completa, acompanhada de textos de Alice Ruiz, José Miguel Wisnik, Caetano Veloso e outros, e reafirma a importância do autor como um dos nomes mais lidos e celebrados da literatura contemporânea.

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(Companhia das Letras/divulgação)

Jacarandá, de Gaël Faye (Editora 34)

Jacarandá narra a história de Milan, um jovem nascido em um subúrbio de Paris, filho de pai francês e mãe ruandesa. Em 1994, ao acompanhar pela imprensa as imagens do genocídio ruandês, ele inicia uma viagem ao país de origem da mãe, em busca de respostas sobre o passado e os silêncios familiares. Durante essa jornada, Milan conhece Stella, filha de uma sobrevivente, e passa a compreender a dor coletiva e o desejo de reconstrução de uma sociedade marcada pelo horror.

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