Flip 2025: os 7 debates que vão agitar a maior festa literária do Brasil
Entre 30/7 e 3/8, a Flip celebra Paulo Leminski com mesas que discutem poesia, diversidade e cultura contemporânea

A maior festa literária do Brasil está de volta ao seu formato tradicional, de 30 de julho a 3 de agosto, em Paraty. Após mudanças no calendário e desafios climáticos nas últimas edições, a Flip 2025 retoma o recesso escolar de julho, garantindo uma experiência mais animada para o público e autores. Este ano, o poeta Paulo Leminski é o autor homenageado, e o evento contará com uma seleção de mesas literárias que prometem debates intensos e inspiradores. Confira sete destaques imperdíveis da programação:
30/7, quarta-feira, às 19h
“Essa noite vai ter sol” — Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes abre a Flip com uma reflexão poética e musical sobre o poder da linguagem e da criação em tempos turbulentos. Uma mesa para celebrar a inventividade e a beleza das palavras.

31/7, quinta-feira, às 10h
“Caprichos e relaxos” — Fabrício Corsaletti e Lilian Sais, mediação de Tarso de Melo Esta conversa explora os contrastes da vida e da literatura, entre disciplina e entrega, questionando os limites do controle e da liberdade criativa.
31/07, quinta-feira, às 17h
“Todas as formas” — Mar Becker e Monique Malcher, mediação de Nanni Rios
Um encontro para discutir diversidade e pluralidade nas narrativas contemporâneas, abordando as múltiplas formas de expressão e representatividade na literatura.
31/07, quinta-feira, às 19h
“A extraordinária vida comum” — Pedro Guerra e Sandro Veronesi, mediação de Gabriela Mayer
Do cotidiano ao universal, esta mesa conecta olhares sobre a simplicidade da existência humana e suas grandes histórias, desvendando o extraordinário na rotina.
1º/08, sexta-feira, às 19h
“O lugar da floresta” — Marina Silva, mediação de Aline Midlej
A ministra Marina Silva debate a relação entre natureza, cultura e literatura, trazendo urgência e sensibilidade à discussão sobre meio ambiente e memória.

02/08, sábado, às 12h
“Ser mulher na América Latina” — Dahlia de La Cerda e Dolores Reyes, mediação de Gabriela Mayer
Um diálogo profundo sobre os desafios, resistências e vozes femininas na América Latina, destacando as múltiplas realidades e lutas das mulheres na região.
02/08, sábado, às 21h
“Roçar a língua de Camões” — Caetano Galindo e Ricardo Araújo Pereira, mediação de Janaisa Viscardi
Esta mesa traz um olhar contemporâneo e bem-humorado sobre a tradição literária portuguesa e suas influências na literatura brasileira, refletindo sobre idioma e identidade cultural