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Prêmio São Paulo de Literatura 2023 anuncia finalistas

Vencedores serão revelados dia 27 de novembro, no auditório da Biblioteca Parque Villa-Lobos

Por Redação Bravo!
Atualizado em 24 out 2023, 12h05 - Publicado em 23 out 2023, 17h59
 (Laís Brevilheri/Redação Bravo!)
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A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas divulgou nesta segunda (23/10) os dez finalistas de cada categoria da 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura, o maior do País em premiação individual para o gênero.

Serão contemplados um autor de “Melhor Romance do Ano de 2022” e outro como “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”. A novidade deste ano é a maior presença publicações de editoras independentes, como a Patuá, a Quelônio e a Macondo; e uma bem vinda equidade de gênero entre os escritores.

Os finalistas serão avaliados pelo júri oficial composto por Carlos Rogério Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo.

Cada vencedor receberá R$ 200 mil. Os premiados serão revelados no auditório da Biblioteca Parque Villa-Lobos, no dia 27 de novembro. Neste ano, a premiação alcançou a marca recorde de 453 propostas de inscrições, incluindo autores naturais da Angola, Argentina, Chile, Espanha, França, Inglaterra, Israel, Portugal e Rússia, só para citar alguns.

Confira abaixo os autores e livros finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 e aproveite para renovar a biblioteca comprando uma ou mais obras online:

MELHOR ROMANCE DO ANO DE 2022

Cinthia Kriemler, “Viúvas de sal” (Editora Patuá)

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Capa do livro “Viúvas de Sal”, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)
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Cinthia Kriemler nasceu no Rio de viúvas de sal Janeiro e mora em Brasília. É autora, pela Editora Patuá, de “O sêmen do rinoceronte branco” (Contos, 2020); “Tudo que morde pede socorro” (Romance, 2019); “Exercício de leitura de mulheres loucas” (Poesia, 2018); “Todos os abismos convidam para um mergulho” (Romance, 2017) – finalista do Prêmio São Paulo de Literatura de 2018; “Na escuridão não existe cor-de-rosa” (Contos, 2015) – semifinalista do Prêmio Oceanos 2016; “Sob os escombros” (Contos, 2014); e “Do todo que me cerca” (Crônicas, 2012). Publica textos e poemas em antologias e em revistas literárias.

Cristovão Tezza, “Beatriz e o poeta” (Editora Todavia)

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Capa do livro “Beatriz e o Poeta”, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Cristovão Tezza nasceu em Santa Catarina, em 1952, e foi criado em Curitiba. É um dos principais escritores brasileiros contemporâneos, e seu romance “O filho eterno” (2007) venceu os prêmios São Paulo de Literatura, Jabuti, Portugal Telecom, Bravo! e APCA. Pela Todavia, o autor lançou “A tirania do amor” (2018) e “A tensão superficial do tempo” (2020).

Frei Betto, “Tom vermelho do verde” (Editora Rocco)

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Capa do livro “Tom vermelho do verde”, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Frei Betto nasceu em Belo Horizonte (MG), é frade dominicano e escritor, autor de 74 livros, editados no Brasil e no exterior. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia.

Ieda Magri, “Um crime bárbaro” (Autêntica Editora)

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Capa do livro “Um crime bárbaro” (Autêntica Editora), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Ieda nasceu em Águas Frias (SC) e vive no Rio de Janeiro. É autora dos romances “Uma exposição” (Relicário, 2021); “Ninguém” (7Letras, 2016); “Olhos de bicho” (Rocco, 2013), ganhador, em 2010, da Bolsa Funarte de Criação Literária e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, em 2014; “Tinha uma coisa aqui” (7Letras, 2007) e do ensaio “O nervo exposto: João Antônio, experiência e literatura” (Lume, 2013). É doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professora de Teoria da Literatura na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

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João Almino, “Homem de papel” (Editora Record)

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Capa do livro “Homem de papel” (Editora Record), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

João Almino nasceu em Mossoró, RN. Diplomata e um dos nomes mais importantes da literatura nacional atualmente, tem sido aclamado pela crítica por seus romances “Ideias para onde passar o fim do mundo” (Prêmio do Instituto Nacional do Livro), “Samba-enredo”, “As cinco estações do amor” (Prêmio Casa de las Américas), “O livro das emoções” , “Cidade livre” (Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon), “Enigmas da primavera” e “Entre facas, algodão”. Seus romances foram publicados na Argentina, Espanha, EUA, França, Holanda, Itália e México, entre outros países. Seus escritos de história e filosofia política são referência para os estudiosos do autoritarismo e da democracia. Em 2017, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Marcela Dantés, “João Maria Matilde” (Autêntica Editora)

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Capa do livro “João Maria Matilde” (Autêntica), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)
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Marcela Dantés nasceu em Belo Horizonte, em 1986. Em 2021, seu romance de estreia, “Nem sinal de asas”, foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Melhor Romance de Estreia, e do Prêmio Jabuti, na categoria Melhor Romance Literário. Em 2016, foi a autora residente do Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), em Portugal. Este “João Maria Matilde” começou ali.

Mariana Salomão Carrara, “Não fossem as sílabas do sábado” (Todavia Editora)

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Capa do livro “Não Fossem as Sílabas do Sábado”(Editora Todavia), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Mariana Salomão Carrara nasceu em 1986, em São Paulo. É autora de “Fadas e copos no canto da casa”, “Se deus me chamar não vou” (finalista do Jabuti 2020) e “É sempre a hora da nossa morte amém”.

Nara Vidal, “Eva” (Todavia Editora)

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Capa do livro “Eva”(Todavia), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

A escritora Nara Vidal nasceu na cidade mineira de Guarani e é formada em letras pela UFRJ, com mestrado em artes e herança cultural pela London Met University. É autora do romance “Sorte” (editora Moinhos, 3 º lugar do prêmio Oceanos) e do livro de contos “Mapas para desaparecer” (Faria e Silva), entre outros.

Paula Fábrio, “Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista” (Editora Reformatório)

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Capa do livro “Estudo sobre o fim” (Editora Reformatório), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Paula Fábrio é doutora em Literatura pela USP. Publicou os romances “Desnorteio” (vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura), “Um dia toparei comigo” (finalista do Prêmio São Paulo de Literatura) e “No corredor dos cobogós” (Melhor Livro Jovem, Escritora Revelação – fnlij).

Xico Sá, “A falta” (Editora Planeta)

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Capa do livro “A falta” (Editora Planeta), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Xico Sá nasceu no Crato, Ceará, em 1962. Iniciou a carreira de jornalista no Recife e atuou muitos anos como repórter investigativo. Foi colunista da Folha de S.Paulo e comentarista de programas de TV. Fez parte da bancada do Cartão Verde, da TV Cultura, com o ex-futebolista Sócrates. Integrou também as equipes de Os Extraordinários e Redação, ambos no SporTV. Participou da cobertura da Copa do Mundo de 2018 pela ESPN-Brasil. Foi comentarista do Saia Justa, capitaneado por Mônica Waldvogel, no canal GNT. Participou do programa Amor & Sexo, da Rede Globo, apresentado por Fernanda Lima. Fez parte, também, do Papo de Segunda, no GNT, com Marcelo Tas, João Vicente de Castro e Leo Jaime, além de ter sido colunista da edição brasileira do jornal El País. Escreve atualmente para o Diário do Nordeste. É autor de diversos livros, incluindo “Big Jato” (2012) e “Os machões dançaram” (2015). “A falta” é seu primeiro romance lançado pelo selo Tusquets.

MELHOR ROMANCE DE ESTREIA DO ANO DE 2022
Alexandre Alliatti, “Tinta branca” (Editora Patuá)

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(Divulgação/divulgação)

Alexandre Alliatti nasceu em Curitiba, em 1982, e foi criado em Canoas-RS. É formado em Jornalismo pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), onde também cursou Letras. Morou no Rio de Janeiro e atualmente vive em São Paulo. Trabalha como jornalista. É pós-graduado pelo Instituto Vera Cruz no curso de Formação de Escritores. “Tinta Branca” é seu primeiro livro publicado.

Carla Piazzi, “Luminol” (Editora Incompleta)

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“Luminol” (Editora Incompleta), finalista de melhor romance de estreia no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

“Luminol” é o primeiro romance da autora Carla Piazzi, que tem formação em história, pós-graduação em gestão de projetos sociais e MBA em bens culturais.

Cristianne Lameirinha, “A tessitura da perda” (Editora Quelônio)

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Capa do livro “A Tessitura da Perda (Editora Quelonio), finalista de melhor romance de estreia no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

“A Tessitura da perda” é o primeiro romance da autor Cristiane Lameirinha, que possui licenciatura e bacharelado em História, Mestrado e Doutorado em Letras.

Denise Sant’Anna, “A cabeça do pai” (Todavia Editora)

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Capa do livro “A cabeça do pai” (Todavia Editora), finalista de melhor romance de estreia no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Denise Sant’Anna é historiadora e professora da PUC -SP. Doutorou-se em história na Universidade de Paris VII, com um estudo sobre os cuidados com a aparência ao longo do século XX, e é autora de diversos ensaios historiográficos. Este é seu primeiro livro de ficção.

Helena Machado, “Memória de ninguém” (Editora Nós)

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“Memória de ninguém” (Editora Nós), finalista de melhor romance de estreia no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Helena Machado nasceu no Rio de Janeiro. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e atriz formada pela CAL. Roteirista e dramaturga premiada pelas peças Sexton (5o Seleção Brasil em Cena – CCBB / MINC) e Aos peixes (Festival de Teatro do Rio de Janeiro).

Jessica Cardin, “Para onde atrai o azul” (Editora Quelônio)

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Capa do livro “Para onde atrai o azul” (Editora Quelônio), , finalista de melhor romance de estreia no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Jessica Cardin é paulistana desde 1991. Escritora de prosa. Formada em Marketing, faz pós-graduação em História da Arte. É apaixonada por música e artes.

Leonardo Piana, “Sismógrafo” (Editora Macondo)

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Capa do livro “Sismógrafo” (Editora Macondo), finalista de melhor romance de estreia no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Leonardo Piana nasceu em Andradas, Minas Gerais, em 1992. “Sismógrafo”, seu primeiro romance, recebeu o apoio do programa Rumos Itaú Cultural e venceu o Prêmio Cidade de Belo Horizonte.

Silvana Tavano, “O último sábado de julho amanhece quieto” (Autêntica Editora)

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“O último sábado de julho amanhece quieto” (Autêntica Editora), finalista de melhor romance de estreia no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Silvana Tavano nasceu em São Paulo, em 1957, e estreou na literatura depois de anos de atuação no jornalismo como editora em revistas femininas. Com mais de vinte livros dedicados às crianças, alguns já publicados na Argentina, na China, no México, na Turquia e na Suécia, ingressou no curso de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz, onde hoje atua como docente. Em 2015, começou a escrever este primeiro romance.

Taiane Santi Martins, “Mikaia”(Editora Record)

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Capa do livro “Mikaia” (Editora Record), finalista de melhor romance de estreia no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Taiane Santi Martins nasceu em Vacaria, em 1988. É doutora em Escrita Criativa pela PUCRS, formada em História pela FAED/UDESC e em Letra pela UFRS. Tem poemas e contos em coletâneas e revistas. É editora da Travessa em Três Tempos, revista literária que fundou em 2010. “Mikaia” é seu primeiro romance e foi parcialmente escrito na ilha de Moçambique, onde residiu.

Tito Leite, “Dilúvio das almas” (Todavia Editora)

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Capa do livro “Dilúvio das almas” (Todavia Editora), finalista de melhor romance de estreia no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 (Divulgação/divulgação)

Tito Leite nasceu em Aurora (CE), em 1980. É poeta e monge beneditino, mestre em filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É autor dos livros de poemas Digitais do caos (2016) e Aurora de cedro (2019). “Dilúvio das Almas” é seu primeiro romance.

 

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