Mercado da arte de olho no Rio

Por Bravo
Atualizado em 22 set 2022, 12h46 - Publicado em 29 set 2016, 11h52

1*8yRofeciH7z-hQ4IWZ9ApQ — “Movil Rojo”, de Julio Le Parc. Galeria Sur (Uruguai)

Abre nesta quinta-feira ao público a sexta edição da feira ArtRio, no Píer Mauá, zona portuária da capital fluminense. O prazo é curto para quem quiser ver — ou comprar — obras das 73 galerias nacionais e internacionais que participam do evento: acaba domingo, dia 2, em meio às eleições municipais.

“Um dos mais importantes focos da ArtRio é reforçar o Brasil no mercado de arte mundial. Esse é um trabalho de dois sentidos: dar visibilidade global para a arte brasileira e nossos artistas, assim como trazer para o país importantes nomes e trabalhos internacionais”, afirma Luiz Calainho, sócio da ArtRio.

A grande maioria das galerias (59) é brasileira. As demais incluem Argentina, Estados Unidos, França, Suíça, Uruguai e Alemanha. Além das galerias tradicionais e sólidas, há no total 19 estreantes — 11 brasileiras. A feira ainda dá destaque, no programa Vista, a galerias jovens, com projeto de curadoria experimental.

A crise econômica foi sentida neste ano, com sete galerias e um armazém a menos em relação a 2015. Mas nem tudo é pessimismo. Para esta edição, foram convidados 50 curadores e colecionadores do Brasil e do exterior, o principal foco da feira. “Temos que ter em mente também que o momento é muito favorável à arte brasileira, que nos últimos anos teve forte projeção no mercado internacional”, diz Brenda Valansi, diretora e idealizadora da ArtRio.

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Entre as obras, estão um quadro de Giorgio Morandi (David Zwirner, NY), Marc Chagall (Athena, RJ), uma instalação de Franz Ackermann (Fortes Vilaça, SP) e trabalhos de artistas cariocas como Ana Dantas e Marcelo Jácome (Marta Pagy, RJ).

ArtRio 2016 — Píer Mauá — Av Rodrigues Alves, 10, Entrada entre os armazéns 1 e 2. De quinta a sábado das 13h às 20h, domingo das 13h às 19h. R$ 30. https://www.artrio.art.br