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Buena Vista Social Orchestra virá ao Brasil em 2025

Sob a liderança do trombonista Jesus "Aguaje" Ramos, alguns dos integrantes do Buena Vista Social Clube realizará uma turnê em oito capitais brasileiras

Por Redação Bravo!
Atualizado em 3 dez 2024, 11h50 - Publicado em 3 dez 2024, 09h00
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 (Buena Vista Social Orchestra/divulgação)
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Pela primeira vez, alguns integrantes do lendário grupo cubano, o Buena Vista Social Club, se apresentarão no Brasil. Sob a liderança do trombonista Jesus “Aguaje” Ramos, o novo coletivo Buena Vista Social Orchestra realizará uma turnê em oito capitais brasileiras durante o mês de abril de 2025.

Ramos lidera uma orquestra composta por 10 músicos cubanos de renome, incluindo veteranos do Buena Vista Social Club. Entre eles estão Luis “Betun” Mariano Valiente Marin, responsável pelas congas e bongô, Emilio Senon Morales Ruiz, no piano, e Fabían Garcia, no baixo. O repertório irá revisitar clássicos do icônico álbum Buena Vista Social Club, lançado em 1997, que recebeu diversos prêmios, incluindo um Grammy de Melhor Álbum Latino Tropical Tradicional.

A série de shows começa no dia 12 em Recife/PE, no Teatro Boa Vista. Em seguida, o grupo se apresenta no BeFly Minascentro, em Belo Horizonte/MG, no dia 15. O Rio de Janeiro/RJ recebe o espetáculo no Teatro Clara Nunes, no dia 17, seguido por São Paulo/SP, no Teatro Celso Furtado, localizado no Parque Anhembi, no dia 19. A turnê continua em Curitiba/PR, na Ópera de Arame, no dia 22, e segue para Porto Alegre/RS, com show no Salão de Atos da PUC, no dia 24. O encerramento acontece com apresentações em Goiânia/GO, no Teatro Madre Esperança Garrido, no dia 26, e em Brasília/DF, no Auditório Planalto do CCUG, no dia 27.

A história do Buena Vista Social Club remonta a 1996, quando o grupo foi criado como um projeto especial para celebrar a rica tradição musical cubana. Com o objetivo de resgatar estilos clássicos como son, bolero e danzón, o projeto foi idealizado por Nick Gold, executivo do selo World Circuit, produzido pelo renomado guitarrista norte-americano Ry Cooder e dirigido por Juan de Marcos González. O nome homenageia um antigo clube no bairro de Buenavista, em Havana, que foi um importante ponto de encontro para músicos e dançarinos nos anos 1940, mas que deixou de existir nos anos 1950.

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Para dar vida ao projeto, foram reunidos músicos veteranos, muitos já afastados dos palcos, que trouxeram autenticidade à gravação do álbum homônimo em março de 1996. Lançado em setembro de 1997, o disco tornou-se um sucesso mundial e levou o grupo a realizar apresentações inesquecíveis em cidades como Amsterdã e Nova York.

As performances foram registradas no documentário Buena Vista Social Club (1999), dirigido pelo cineasta alemão Wim Wenders. O filme combina cenas dos shows com entrevistas realizadas em Havana e foi amplamente elogiado pela crítica, recebendo uma indicação ao Oscar de Melhor Documentário e prêmios como o de Melhor Documentário no European Film Awards.

Desde então, o Buena Vista Social Club alcançou um sucesso estrondoso, vendendo mais de 50 milhões de cópias ao redor do mundo. O projeto não apenas resgatou a música tradicional cubana, mas também a projetou internacionalmente, tornando-se um marco cultural e o maior fenômeno musical de Cuba.

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