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Instituto Cultural Filarmônica permanece na gestão da Sala Minas Gerais

Nas últimas semanas, a Filarmônica de Minas Gerais enfrentou incertezas sobre ocupação da Sala Minas Gerais; conflito parece caminhar para resolução

Por Redação Bravo!
Atualizado em 18 abr 2024, 10h54 - Publicado em 18 abr 2024, 10h00

No começo do mês, artistas, produtores e entusiastas da música clássica entraram em debate sobre o futuro da Filarmônica de Minas Gerais, que corre o risco de perder sua sede a partir de 31 de julho deste ano. O alerta surgiu após o anúncio de um acordo de cooperação técnica para a gestão compartilhada da Sala Minas Gerais entre a Codemig e o Sesi. Segundo o acordo, o Instituto Cultural Filarmônica, responsável pela administração das atividades da Filarmônica do estado, deveria desocupar o espaço após a referida data.

A situação ficou ainda mais confusa quando ambas as entidades afirmaram que a solicitação de rescisão de uso partiu da própria Filarmônica. No entanto, o presidente do instituto, Diomar Silveira, negou essa afirmação, alegando não ter participado das negociações e não ter intenção de entregar a Sala Minas Gerais. O espaço, além de ser palco de concerto, abriga eventos corporativos e culturais, e ações educacionais.

Em nota à Imprensa, afirmou: “O Instituto Cultural Filarmônica, responsável pela gestão da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e de sua sede, a Sala Minas Gerais, informa não ter participado de qualquer fase das negociações e que só tomou conhecimento pela imprensa do “Acordo de Cooperação Técnica para Gestão Compartilhada da Sala Minas Gerais e Mineiraria” entre a Codemig e a FIEMG/SESI Minas, tendo tido acesso ao documento somente após a sua assinatura em evento promovido pela Codemig e FIEMG.”

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Na mesma nota, o Instituto declarou que um acordo com a FIEMG/SESI Minas seria bem-vindo, desde que os esforços fossem no sentido da “sustentabilidade da Filarmônica”.

Diante da repercussão, o presidente do Conselho Regional do Sesi/MG, Flavio Roscoe Nogueira, enviou uma carta ao diretor-presidente da Codemig, Thiago Coelho Toscano, rescindindo o termo de cooperação mútua. Na carta, Flavio deixa aberta a possibilidade de continuidade do acordo, desde que o Instituto Cultural Filarmônica manifeste sua vontade publicamente, permitindo assim a continuidade do projeto de gestão compartilhada da sala. Caso contrário, o acordo seria “automaticamente encerrado”, afirma o documento. Com essa notícia, o Instituto mantém a gestão da Sala até dezembro de 2024, passível de renovação.

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