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O dia em que Djavan trocou o microfone pelo set de novela

No alto de seus 20 anos, o músico fez uma pequena participação na novela “Anjo Mau” (1976), escrita por Cassiano Gabus Mendes e produzida pela TV Globo

Por Redação Bravo!
Atualizado em 11 nov 2025, 12h09 - Publicado em 11 nov 2025, 12h01
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Djavan lança o álbum "Improviso" e celebra 50 anos de carreira (Divulgação/divulgação)
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Muito antes de se consagrar como um dos grandes nomes da música brasileira, Djavan — que estampa a nova capa da edição especial Música da Bravo! — teve suas primeiras experiências diante das câmeras como ator. Aos 27 anos, recém-chegado ao Rio de Janeiro vindo de Maceió (AL), ele ainda buscava se firmar no cenário musical e construir seu espaço no mercado fonográfico. Foi nesse período que conquistou uma pequena participação na novela “Anjo Mau” (1976), escrita por Cassiano Gabus Mendes e produzida pela TV Globo, estrelada por Susana Vieira e José Wilker.

Djavan aparece logo no mês de estreia da trama, interpretando um cantor que se apresenta na boate 706, no Leblon. Ele chegou a fazer uma temporada de shows nesse mesmo local para fora da ficção. Mas na novela é sua voz que embala a sequência: ele canta clássicos internacionais da época, como If I Ever Lose This Heaven, de Quincy Jones, e Feel Like Making Love, de Roberta Flack. Embora suas músicas ainda não fizessem parte da trilha sonora original da novela, essa breve aparição marcou o início de uma relação duradoura entre o artista e o universo televisivo.

A partir dos anos 1970, Djavan passou a compor canções especialmente para trilhas de produções da emissora. E, desde então, acumula mais de 40 músicas (entre interpretações e composições) que marcaram novelas e séries, consolidando uma presença que reforça o diálogo entre sua obra e o imaginário da teledramaturgia brasileira.

Djavan Caetano Viana nasceu em Maceió (AL), em 27 de janeiro de 1949. Filho de uma lavadeira, Virginia, e de um caixeiro-viajante, Virgílio, começou a se interessar por música ainda na infância, influenciado pelas canções que a mãe costumava cantar em casa. Na juventude, dividiu o tempo entre o futebol e a música, chegando a jogar nas categorias de base do CSA. 

Aos 16 anos, aprendeu violão e formou o grupo vocal Luz, Som, Dimensão, com o qual se apresentava em clubes e praças da cidade. Aos 23, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como crooner em boates até ser convidado para gravar trilhas de novelas. Em 1975, conquistou destaque no Festival Abertura com a canção “Fato Consumado”, o que o levou a assinar com a Som Livre e lançar seu primeiro álbum, A Voz, o Violão, a Música de Djavan (1976), que apresentou o sucesso Flor de Lis e o colocou entre as grandes revelações da MPB.

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Com uma obra marcada pela mistura de gêneros, que atravessa o samba, o jazz, o soul, o blues e a música regional nordestina, Djavan construiu uma das trajetórias mais consistentes da música brasileira. Desde os anos 1970, lançou quase 30 discos e emplacou sucessos como Sina, Lilás, Pétala, Oceano, Meu Bem Querer e Eu Te Devoro.

Reveja o trecho resgatado pela página @negrasprimaveras:

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