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Palco Aquarela, no João Rock, fortalece artistas mulheres

Tássia Reis, Duda Beat, Negra Li, Marina Lima e Maria Gadú se apresentam no palco exclusivo para mulheres

Por Beatriz Lourenço
8 jun 2024, 18h29
Mulheres se apresentam no palco Aquarela, no João Rock
Mulheres se apresentam no palco Aquarela, no João Rock (Rafael Cautella/divulgação)
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O João Rock, que acontece neste sábado (08/06) em Ribeirão Preto, está com os ingressos esgotados. Além das 28 atrações musicais, o festival também conta com brinquedos dignos de parque de diversões, como tirolesa, tobogã, pista de skate, roda-gigante e bungee jump. A organização espera que 70 mil pessoas aproveitem o som de grandes nomes da música brasileira.

Ao todo, são 12 horas de programação divididas em quatro palcos: João Rock, Brasil, Aquarela e Fortalecendo a Cena. Por eles, passam Novos Baianos, Pitty junto com Emicida, Samuel Rosa, Ney Matogrosso, Djavan, Os Paralamas do Sucesso, entre outros.

Um dos destaques, porém, é o palco Aquarela, onde só se apresentam mulheres. Essa é a segunda vez que a organização prepara uma sequência de shows femininos, que vai das 14h20 às 23h20. Tássia Reis, Negra Li, Maria Gadú, Duda Beat e Marina Lima são os nomes confirmados. 

Tássia Reis se apresenta no palco Aquarela, no João Rock
(Divulgação/divulgação)

“A realidade da música brasileira hoje é composta de muitas mulheres que trabalham duro e escrevem sobre suas vivências, que são diversas. Essa presença existe, mas foi invisibilizada durante muito tempo. É muito importante que os festivais reconheçam nosso trabalho e o quanto somamos na cena musical”, reflete Tássia Reis a Bravo!.  

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A artista, que se apresentou pela primeira vez no João Rock, realizou a performance de abertura do Aquarela. Com mais de 10 anos de carreira independente, ela avalia que sua música é uma mistura de gêneros que vai do rap ao samba. “Se Avexe Não”, “Ouça-Me”, “No Seu Radinho” e “Dollar Euro” estavam no setlist. O público, por sua vez, chegou cedo para cantar junto e não se intimidou pelo calor de 30 graus.  

“Os números de compositoras e cantoras estão crescendo. Por isso, nossa participação nesses espaços é essencial. É dessa forma que conseguimos pavimentar um caminho para quem está chegando. A gente só quer ser algo quando conseguimos ver que é possível”, finaliza a cantora.

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