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OLÁ,

Relembre as diferentes fases da carreira de Lady Gaga

A cantora irá se apresentar gratuitamente em Copacabana, no Rio de Janeiro, no próximo sábado; a apresentação seguirá os moldes do show de Madonna em 2024

Por Redação Bravo!
1 Maio 2025, 09h00
Em novo clipe, Lady Gaga dança no Louvre e brinca com Mona Lisa
 (Reprodução/reprodução)
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O Rio de Janeiro estará mais uma vez sob os olhos do mundo no próximo sábado (3), quando acontecerá o aguardado show de Lady Gaga nas areias de Copacabana. Seguindo os moldes da apresentação de Madonna no ano passado, o evento promete ser histórico e deve se tornar o maior da carreira de Gaga, com expectativa de público ultrapassando a casa de um milhão de pessoas. A artista, que se consolidou como um dos maiores nomes do pop contemporâneo, também se firmou como uma das mais versáteis de sua geração — tanto na experimentação de diferentes gêneros quanto na transição entre linguagens, alternando com desenvoltura entre a música e o cinema. Aqui, relembramos as diferentes fases de sua trajetória, iniciada há pouco mais de 15 anos com os álbuns The Fame e The Fame Monster.

The Fame (2008-2009) e The Fame Monster (2009-2010)

Entre 2009 e 2010, Lady Gaga se destacou como o principal nome da cena pop mundial. Ela o fez com figurinos ousados, performances teatrais e gestos coreografados que pareciam anunciar uma nova estética no pop contemporâneo. Os singles “Just Dance” e “Poker Face” se tornaram sucessos imediatos, assim como os clipes de visual elaborado — com destaque para “Bad Romance”, que se tornou referência da cultura pop visual do período.

Born This Way (2011-2012)

Neste período, Gaga fortaleceu o vínculo com seu público mais fiel: a comunidade LGBTQIAPN+. Born This Way abordou temas como amor-próprio, autoaceitação e inclusão, reafirmando seu papel como aliada e voz ativa da diversidade. Canções como “Born This Way” e “Judas” marcaram a fase. Foi também nesse ciclo que Gaga se apresentou pela primeira vez no Brasil.

Artpop (2013-2014)

Considerada por alguns como sua fase mais intrigante e, por outros, como um desvio instável, Artpop condensou a proposta de Gaga de unir arte visual, performance e música pop. Inspirada por Andy Warhol e pelo universo das artes plásticas, ela mergulhou em experimentações visuais e colaborou com a performer Marina Abramović, sem deixar de lado as batidas eletrônicas e os refrões pegajosos que marcaram sua trajetória.

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Cheek to Cheek (2014)

Neste momento, Gaga pareceu perceber que não precisava mais provar nada no universo pop. Ao lado de Tony Bennett (1926–2023), lançou o álbum Cheek to Cheek, mergulhando no universo do jazz e homenageando compositores como George Gershwin, Cole Porter, Irving Berlin e Jerome Kern. A parceria nasceu de uma performance em 2011, quando os dois cantaram juntos “The Lady Is a Tramp” no gala da Fundação Robin Hood.

Joanne (2015-2017)

Encenação é um dos elementos centrais do trabalho de Gaga, que frequentemente cria personagens para canalizar suas narrativas. Em Joanne, ela se inspirou em uma tia falecida para explorar temas como resiliência, perda e vulnerabilidade. O disco apresentou uma sonoridade mais crua, voltada ao folk-pop e ao country alternativo, em um movimento introspectivo raro em sua discografia.

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Passos no cinema (2019–2024)

Lady Gaga nunca escondeu o desejo de ser atriz, embora ela mesma tenha dito que era “intensa demais” para os padrões de Hollywood. Sua estreia em um grande papel veio com Nasce Uma Estrela (A Star Is Born, 2018), ao lado de Bradley Cooper — trabalho que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz e a estatueta de Melhor Canção Original. Em Casa Gucci (House of Gucci, 2021), viveu Patrizia Reggiani, mas, apesar da entrega, a recepção crítica foi morna. Em 2024, ela interpretou Harley Quinn em Coringa: Delírio a Dois (Joker: Folie à Deux), ao lado de Joaquin Phoenix. Embora aguardado, o filme não correspondeu às expectativas.

Chromatica (2020–2022)

Em meio à pandemia, Gaga trouxe alívio ao público com o retorno ao pop eletrônico em Chromatica, disco que fala abertamente sobre saúde mental, traumas e a busca por equilíbrio. Faixas como “Stupid Love” e “Rain on Me” (com Ariana Grande) fizeram sucesso nas plataformas e reforçaram sua posição como ícone do pop atual. O álbum também apresentou um conceito visual futurista e dançante, evocando a intensidade dos anos 2010.

Love for Sale (2021–2023)

Reencontrando Tony Bennett, Gaga lançou Love for Sale, um tributo a Cole Porter que também serviu como despedida musical de Bennett, diagnosticado com Alzheimer. O disco reafirma a afinidade da artista com o jazz e com as grandes orquestrações da era das big bands.

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Mayhem (2024–presente)

Em sua fase mais recente, Gaga retorna à estética pop teatral que a consagrou. Mayhem resgata a energia e o espírito de The Fame, mas com produção mais refinada e referências a ícones como David Bowie, Michael Jackson, Prince, Siouxsie and the Banshees e Blondie. A crítica destacou a coesão do disco, sua variedade estilística e o retorno de Gaga à forma como performer pop. O álbum foi lançado com uma série de shows promocionais ao redor do mundo e será apresentado ao vivo no Brasil com o histórico show em Copacabana.

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