Balé da Cidade estreia “Piedad Salvaje” no Theatro Municipal de São Paulo

Neste fim de semana, o Balé da Cidade retorna aos palcos do Theatro Municipal de São Paulo para uma curta temporada com duas coreografias imperdíveis “Piedad Salvaje”, de Judith Sánchez Ruíz, e “Horizonte+”, de Beatriz Sano e Eduardo Fukushima.

Atualmente sob a direção artística de Alejandro Ahmed, o Balé da Cidade apresenta a estreia mundial de “Piedad Salvaje” no Theatro Municipal. Judith Sánchez Ruíz, ex-dançarina da Trisha Brown Dance Company, se inspira nas ideias do filósofo, sociólogo e geógrafo francês Henri Lefebvre (1901-1991), que refletiu sobre o direito à cidade, a produção do espaço social, as relações de poder e a organização social. A obra conta com direção e composição musical de Maria Beraldo e envolve 17 intérpretes que utilizam a técnica “breaking the house” desenvolvida por Judith, baseada na improvisação e na ruptura de movimentos condicionados pelo corpo.

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“Horizonte+” é uma remontagem criada pelos bailarinos Beatriz Sano e Eduardo Fukushima, inspirada nas práticas corporais asiáticas. Além disso, reverencia a produção criativa da artista visual nipo-brasileira Tomie Ohtake (1913-2015), conhecida por suas esculturas pendulares e pinturas abstratas e geométricas.

“Transformamos essa coreografia para os vários corpos do Balé da Cidade. Essa criação fez um diálogo e teve um ponto de partida no universo de criação da artista visual Tomie Ohtake, conhecida pelas suas formas geométricas, suas escalas, suas linhas, pelas esculturas e pelo balanço de esculturas pequenas. E é neste lugar entre o vazio, o círculo, a forma e a imperfeição que vamos trabalhar com os corpos do Balé da Cidade”, afirmaram os coreógrafos em nota.

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