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Livro “Eternizar em Escrita Preta” revela nova geração da dramaturgia

Coletânia da SP Escola de Teatro reúne textos de Apollo Faria, Dayani Pontes e Lu Varello, vencedores em 2022 na terceira edição do Prêmio Solano Trindade

Por Redação Bravo!
Atualizado em 21 nov 2023, 16h41 - Publicado em 21 nov 2023, 16h06
Livro SP Escola de Teato  (Divulgação/divulgação)
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Os textos de dramaturgia dos jovens autores Apollo Faria, Dayani Pontes e Lu Varello, premiados em 2022 na terceira edição do Prêmio Solano Trindade, estão reunidos em uma nova coletânea de escritos da SP Escola de Teatro. Intitulada “Eternizar em Escrita Preta”, a publicação do Selo Lucias foi coordenada por Ivam Cabral, Beth Lopes, Elen Londero e Marcio Aquiles.

Apolo Faria traz a peça “Diário Negro”; Daiany Pontes nos apresenta “Cantata Descontínua das Águas Pluviais”; e Lu Varello escreve “Tá Faltando Iemanjá!”. São textos de enorme vigor teatral que certamente despertarão o interesse de encenadores em busca de novas proposições cênicas.

O lançamento acontece dia 22/11, às 19h, no hall da unidade Roosevelt com distribuição gratuita no dia do evento e, logo depois, o livro estará disponível para download gratuito na página do Selo Lucias. No mesmo dia, além do lançamento do livro, a SP Escola de Teatro irá anunciar os três vencedores do Prêmio Solano Trindade 2023, cujo livro será publicado em novembro de 2024.

A edição deste ano de “Eternizar em Escrita Preta” traz apresentação de Marília Marton, Secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, que analisa: “Cada vez que um jovem dramaturgo negro sobe ao palco, não apenas celebramos o presente, mas também escrevemos um capítulo valioso da nossa história cultural para as futuras gerações. Eles nos lembram que a arte é uma janela para a alma de uma nação, um elo que une passado, presente e futuro”. O livro também tem prefácio de Ivam Cabral e textos de Miguel Arcanjo Prado, Denilson Tourinho e Viviane Pistache.

O Prêmio Solano Trindade é uma homenagem ao poeta, dramaturgo e diretor pernambucano Solano Trindade (1908-1974). Arte-ativista das causas negras, Trindade foi o criador do Teatro Popular Brasileiro (TPB), grupo formado por operários, domésticas e estudantes e que tinha como inspiração algumas das principais manifestações culturais do país. Atuou também na dança, criando em meados dos anos 50 um grupo referencial: o Brasiliana, reconhecido no Brasil e em temporadas no exterior.

Lançamento do livro “Eternizar em Escrita Preta”

SP Escola de Teatro – Praça Roosevelt, 210 | 22/11 às 19h | Grátis ­

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