88 anos de Hélio Oiticica: Como o artista continua atual?

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Hélio Oiticica faria 88 anos em 26 de julho. Um dos maiores nomes da arte brasileira, ele desafiou convenções e reinventou a relação entre arte, corpo e sociedade.

Ao lado de Lygia Clark e Lygia Pape, Oiticica propôs uma arte viva, em que o público deixa de ser espectador e passa a compor a obra com o corpo e os sentidos.

Nos "Parangolés", capas feitas para vestir e dançar, arte e movimento se fundem. O corpo vira o suporte, e a experiência, o centro da criação.

Em Tropicália, instalação de 1967, o artista propõe um Brasil sensorial: areia, plantas, galinheiro e poesia compõem um espaço imersivo e político.

“Seja marginal, seja herói”, obra de 1968, homenageia um jovem morto pela polícia. Mais que arte: um manifesto contra a repressão e a favor dos excluídos.

Hélio morreu cedo, aos 42, mas deixou um legado pulsante. Sua arte é liberdade, corpo, invenção — e ainda inspira artistas no Brasil e no mund