5 ótimas exposições para visitar em 2024
Montamos uma seleção de mostras individuais que irão agitar a capital paulista durante o primeiro semestre
Prontos para 2024? Depois de indicarmos os dias gratuitos para visitar os melhores museus de São Paulo, entregamos cinco exposições já confirmadas para este ano que devem agitar o mercado das artes.
A primeira individual da artista multidisciplinar chilena Cecília Vicuña na Pinacoteca e uma grande retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love na sala Milú Villela do MAM-SP estão entre os destaques das artes que estão no radar da nossa reportagem. Conheça mais detalhes abaixo e programe-se!
Instituto Moreira Salles (IMS)
A câmera de Jorge Bodanzky: conflito e resistência durante a ditadura brasileira, 1964-1985
De 23 de março a 28 de julho de 2024
Mostra em homenagem à carreira do cineasta e fotógrafo com foco na produção realizada durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). O período engloba sua produção fotográfica, experimentações em super-8, reportagens para tevês alemãs e alguns dos principais longas-metragens, como Iracema (1974), Gitirana (1975), Os Mucker (1978), Jari (1979), Terceiro milênio (1980) e Igreja dos oprimidos (1985). Bodanzky renovou o cinema brasileiro ao mesclar documentário e ficção para abordar os conflitos sociais e políticos do período em que o manto desenvolvimentista recobriu o país de violência e opressão. A curadoria é assinada por Thyago Nogueira.
MAM-SP
Retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love (1937 – 1995)
De 29 de fevereiro a 12 de maio de 2024
Uma grande retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love (1937 – 1995) na sala Milú Villela é destaque da programação anual do MAM. Com curadoria de José de Boni, a mostra traz para as vistas do público uma seleção do arquivo deixado pelo fotógrafo – e conservado pelo curador, que também foi seu amigo – e objetos relevantes de sua história.
Pinacoteca São Paulo
Panorâmica de Lygia Clark
De 2 de março a 4 de agosto
Individual de Cecília Vicuña
De 16 de maio a 15 de setembro
Em 2024, a Pinacoteca de São Paulo recebe individuais de dois grandes nomes das artes: Lygia Clark e Cecília Vicuña. A panorâmica de Clark acontece quase 20 anos depois da última mostra da artista na Pina e ocupará sete salas da Pina Luz. Já a artista chilena Cecília Vicuña terá sua primeira exposição individual no país na Pina Contemporânea.
MASP
Gran Fury: Arte Não É o Bastante
De 23 de fevereiro a 9 de junho
No ano dedicado às Histórias da diversidade LGBTQIA+ no MASP, o museu apresenta pela primeira vez uma exposição do coletivo Gran Fury na América Latina, grupo considerado referência para as práticas de ativismo artístico das décadas de 1980 e 1990. Formado em 1988 em Nova York, o Gran Fury emergiu de uma organização chamada ACT UP (Aids Coalition to Unleash Power) [Coalizão da Aids para Libertar o Poder], composta por indivíduos e grupos de afinidade dedicados a tornar criticamente público o silêncio e a posição negligente do governo dos Estados Unidos sobre o HIV/aids. Em sua atuação, pressionou o trabalho de órgãos governamentais para o aumento da criação de políticas públicas de tratamento e conscientização.