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5 ótimas exposições para visitar em 2024

Montamos uma seleção de mostras individuais que irão agitar a capital paulista durante o primeiro semestre

Por Redação Bravo!
Atualizado em 31 jan 2024, 17h27 - Publicado em 29 dez 2023, 11h25

Prontos para 2024? Depois de indicarmos os dias gratuitos para visitar os melhores museus de São Paulo, entregamos cinco exposições já confirmadas para este ano que devem agitar o mercado das artes.

A primeira individual da artista multidisciplinar chilena Cecília Vicuña na Pinacoteca e uma grande retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love na sala Milú Villela do MAM-SP estão entre os destaques das artes que estão no radar da nossa reportagem. Conheça mais detalhes abaixo e programe-se!

Instituto Moreira Salles (IMS)

A câmera de Jorge Bodanzky: conflito e resistência durante a ditadura brasileira, 1964-1985 
De 23 de março a 28 de julho de 2024

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Mostra em homenagem à carreira do cineasta e fotógrafo com foco na produção realizada durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). O período engloba sua produção fotográfica, experimentações em super-8, reportagens para tevês alemãs e alguns dos principais longas-metragens, como Iracema (1974), Gitirana (1975), Os Mucker (1978), Jari (1979), Terceiro milênio (1980) e Igreja dos oprimidos (1985). Bodanzky renovou o cinema brasileiro ao mesclar documentário e ficção para abordar os conflitos sociais e políticos do período em que o manto desenvolvimentista recobriu o país de violência e opressão. A curadoria é assinada por Thyago Nogueira.

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George Love fotografia do livro Amazonia, 1971 (George Love/divulgação)

MAM-SP

Retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love (1937 – 1995) 
De 29 de fevereiro a 12 de maio de 2024

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Uma grande retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love (1937 – 1995) na sala Milú Villela é destaque da programação anual do MAM. Com curadoria de José de Boni, a mostra traz para as vistas do público uma seleção do arquivo deixado pelo fotógrafo – e conservado pelo curador, que também foi seu amigo – e objetos relevantes de sua história.

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“Relógio do Sol” (1960), de Lygia Clark (Romulo Fialdini/divulgação)

Pinacoteca São Paulo

Panorâmica de Lygia Clark 
De 2 de março a 4 de agosto

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Individual de Cecília Vicuña
De 16 de maio a 15 de setembro

Em 2024, a Pinacoteca de São Paulo recebe individuais de dois grandes nomes das artes: Lygia Clark e Cecília Vicuña. A panorâmica de Clark acontece quase 20 anos depois da última mostra da artista na Pina e ocupará sete salas da Pina Luz. Já a artista chilena Cecília Vicuña terá sua primeira exposição individual no país na Pina Contemporânea.

 

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Obra “Read My lips”, do coletivo Gran Fury (Gran Fury/divulgação)

 

MASP

Gran Fury: Arte Não É o Bastante 
De 23 de fevereiro a 9 de junho

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No ano dedicado às Histórias da diversidade LGBTQIA+ no MASP, o museu apresenta pela primeira vez uma exposição do coletivo Gran Fury na América Latina, grupo considerado referência para as práticas de ativismo artístico das décadas de 1980 e 1990. Formado em 1988 em Nova York, o Gran Fury emergiu de uma organização chamada ACT UP (Aids Coalition to Unleash Power) [Coalizão da Aids para Libertar o Poder], composta por indivíduos e grupos de afinidade dedicados a tornar criticamente público o silêncio e a posição negligente do governo dos Estados Unidos sobre o HIV/aids. Em sua atuação, pressionou o trabalho de órgãos governamentais para o aumento da criação de políticas públicas de tratamento e conscientização.

 

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