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BIENALSUR: Signos na Paisagem e a descentralização da arte contemporânea

Evento cultural mais extenso do mundo ocupa o prédio anexo do Centro Cultural do Banco do Brasil de São Paulo (CCBB-SP) até o fim do mês

Por Redação Bravo!
Atualizado em 23 jan 2024, 13h26 - Publicado em 22 jan 2024, 17h05
Stephanie-Pommeret-Tous-migrants-Cecile
 (CCBB/divulgação)
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Estamos diante do fim do mundo? Ou se trata do fim do mundo como o conhecemos, pensamos e imaginamos há séculos? Este é o questionamento motor da BIENALSUR, o evento cultural mais extenso do mundo – que ocupa o prédio anexo do Centro Cultural do Banco do Brasil de São Paulo (CCBB-SP) até 28 de janeiro.

Com obras de artistas do Brasil, da Argentina, do Uruguai, da Espanha, da França e da Arábia Saudita, a mostra coletiva ocorre em 28 países e mais de 70 cidades ao redor do mundo nos cinco continentes do planeta. O objetivo é propor uma Bienal descentralizada, democrática, horizontal e humanista com ações focadas em questões ambientais, perspectiva de gênero, construção de narrativas e democracia.

“Uma das premissas do trabalho da BIENALSUR é explorar o panorama artístico internacional por meio de um chamado aberto, livre e horizontal que realizamos para cada edição. A partir deste chamado, surgem os temas principais sobre os quais trabalhamos, bem como um conjunto de projetos de artistas de diferentes contextos culturais, que são selecionados para serem incluídos nas diversas exposições e intervenções realizadas nas mais de 40 cidades em que cada edição da BIENALSUR opera simultaneamente”, explicou Diana Weschler, Diretora Artística da BIENALSUR, em comunicado oficial.

Destaque para os trabalhos que discutem questões ambientais e climáticas de luta, exploração e renascimento como os de Rochelle Costi e Dias & Riedweg (BRA); Gabriela Golder e Matilde Marín (ARG); Stephanie Pommeret (FRA); Silvia Alejandra González Soca (URY); Gabriela Bettini (ESP); Sara Abdu, Zhara Al Ghamdi e Hatem Al Ahmad (SAU).

“De diferentes maneiras, nosso olhar sobre o ambiente natural – antes identificado entre as disciplinas artísticas convencionais simplesmente como paisagem – é urgente e exige atenção. Há séculos sabemos que as sociedades humanas vêm modificando a natureza por meio da extração de recursos, o que gera um grande impacto no planeta”, completou Diana Wechsler.

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Hatem-Al-Ahmad
“To Speak in Synergy”, de Hatem Al Ahmad (CCBB/divulgação)

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados no site oficial do CCBB ou na bilheteria física do museu. 

BIENALSUR 2023 – SIGNOS NA PAISAGEM

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (prédio anexo)
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP
Até 28 de janeiro de 2024
Horário: todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras
Ingressos: gratuitos, disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP

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