Avatar do usuário logado
OLÁ,
Continua após publicidade

5 conversas imperdíveis da Bienal do Livro da Bahia

Festival literário acontece em Salvador até 1 de maio e promove um encontro com 170 autores

Por Redação Bravo!
Atualizado em 29 abr 2024, 11h54 - Publicado em 29 abr 2024, 09h00
bienal-livro-bahia
Bienal do livro da Bahia (Arte/divulgação)
Continua após publicidade

Se os primeiros meses do ano foram marcados por festivais de teatro, agora é a vez dos eventos literários dominarem o calendário cultural. Nesta sexta-feira (26), tem início a Bienal do Livro da Bahia, que se estenderá até 1º de maio. O evento contará com a participação de mais de 170 autores e artistas renomados, como Daniela Mercury, Scholastique Mukasonga, Itamar Vieira Jr., Aline Bei, Socorro Acioli, Christian Dunker, Tiganá Santana entre outros.

 

Confira abaixo 5 mesas de debate em destaque nesta edição:

Banto & Iorubá
29/4 às 18h no Café Literário

As culturas banto e iorubá não somente inspiram criações artísticas brasileiras, como estão na base de nossa visão de mundo. Esta conversa gira em torno de cosmovisões, de artistas e intelectuais que construíram esse repertório e de como essas contribuições têm sido revalorizadas em diferentes instâncias, em curadorias e na universidade.

Reúnem-se nesta conversa o escritor e professor da Uneb Gildeci Leite, autor de obras como A Casa do mistério e do recente Babá Alapalá, e que se dedica a pesquisas sobre baianidades, afro-baianidades e literatura de axé; e Tiganá Santana, cantor, compositor, violonista e poeta brasileiro, cujas investigações voltam-se, principalmente, para as línguas, artes e cosmologias afrodiaspóricas

Visões do Nordeste
30/4 às 16h no Café Literário

Continua após a publicidade

A literatura brasileira vive um grande momento de renovação, e o Nordeste tem se revelado por meio de autores e autoras de gêneros e perspectivas diversas. Nesta conversa, reunimos três nomes nordestinos – de fora da Bahia – a fim de conhecer as paisagens e personagens que estão trazendo à tona. Duas são de Pernambuco, um é do Ceará. Claudia Cavalcanti é autora de, entre outros, Avenida Beberibe. Micheliny Verunsck, premiada com Oceanos e Jabuti, acaba de lançar Caminhando com os mortos. De Stênio Gardel é A palavra que resta, vencedor do prestigioso National Book Award, no ano passado. Nas histórias, despontam temas como analfabetismo, homofobia, intolerância e doutrinação religiosa, luta pela sobrevivência, memória, sonho e política

Divinos e maravilhosos
30/4 às 17h na Arena Jovem

A fé e a religiosidade não poderiam ficar de fora da Bienal da Bahia. Assim, teremos uma conversa sobre as tecnologias da fé, para pensarmos o Nordeste e o Brasil, com Socorro Acioli e Ian Fraser. Socorro é autora do best-seller “A cabeça do santo” e acaba de lançar o romance “Oração para desaparecer”, que já está se mostrando um dos grandes livros do momento do Brasil. O baiano Ian Fraser irá discutir o universo maravilhoso presente no seu romance recente “A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê”.

Acontece que eu sou Baiano
30/4 às 18h no Café Literário

Continua após a publicidade

Um dos mais importantes nomes da história da música brasileira, Dorival Caymmi foi também grande difusor de um jeito de ser e viver baianos, enaltecendo sua doçura e humanidade, valorizando as coisas simples e a experiência do tempo. Na data em que completaria 110 anos, escutaremos por meio de Paloma Amado a bela história de amizade e parceria artístico-cultural entre o compositor e outro baiano ilustre, o romancista Jorge Amado. De outra geração, Alice Caymmi, que promete ilustrar sua fala também com canções, vai contar sobre a convivência com o avô e o que fica de seu legado não somente entre família, como para todo o país.

O mais belo dos belos – Ilê faz 50 anos 

O pioneiro dos blocos afro, Ilê Aiyê construiu uma trajetória de força artística e social a partir do bairro da Liberdade, em Salvador, que se tornou referência internacional. Nascido há meio século, na efervescência de movimentos como o americano Black is beautiful e de ressonância da black music, contribuiu para fortalecer as lutas por igualdade racial não somente na Bahia, como no Brasil, introduzindo em sua comunidade, também pioneiramente, conhecimentos de estética, história e política numa perspectiva afrodiaspórica. Numa homenagem à passagem desta data, a mesa de encerramento reúne Antonio Carlos dos Santos, o Vovô do Ilê, seu fundador, e a históriadora Luciana da Cruz Brito, professora e articulista, que estuda as trocas raciais entre Brasil e Estados Unidos, também ela uma das que já brincou carnaval no Ilê Aiyê.

Bienal do Livro da Bahia

Centro de Convenções Salvador
Av. Octávio Mangabeira, 5.490 – Boca do Rio, Salvador
De 26 de abril até 1º de maio
ingressos: R$15,00 (meia entrada) e R$ 30,00

 

Publicidade