“Crises da República” ganha nova edição pela Editora Planeta
Volume reúne três ensaios e uma entrevista com a autora sobre totalitarismo e desobediência civil
A Editora Planeta anuncia o lançamento de uma nova edição de “Crises da República”, de Hannah Arendt, uma das maiores filósofas do século XX.
Publicado pelo selo Crítica, o volume reúne três ensaios e uma entrevista concedida por Arendt entre os anos de 1968 e 1971, debatendo questões como o abuso da violência pelas estruturas de poder, totalitarismo e desobediência civil, tudo isso em um contexto marcado pelas lutas por direitos civis e a efervescência dos movimentos estudantis nos EUA e na Europa, além, é claro, da Guerra do Vietnã.
Os acontecimentos da época abalaram as instituições estadunidenses e impactaram o restante do mundo de maneira irreversível. Hannah Arendt, então professora nos Estados Unidos, examinou o desvirtuamento da política pela imagem e argumentou que o poder era distinto da violência. O livro já está à venda em livrarias e plataformas digitais.
Sobre a autora
Hannah Arendt (1906-1975)
Hannah Arendt nasceu na Alemanha, em 1906, e viveu nos Estados Unidos desde 1941 até sua morte, em 1975. Sua vida abrangeu o tumultuoso século XX, assim como seu pensamento. Ela não se considerava uma filósofa, apesar de ter estudado filosofia. Arendt era uma pensadora que buscava não uma verdade metafísica, mas sim o significado por trás das aparências e de eventos. Ela questionava mais do que oferecia respostas e escreveu o que pensava, em especial para encorajar outros a refletirem por si mesmos. Destemida diante das consequências de suas ideias, Arendt encontrou coragem entrelaçada em cada fio da liberdade humana.