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Dia Nacional da Leitura: 5 dicas de livros da Bravo!

A data destaca como o hábito impacta na educação e formação crítica dos brasileiros

Por Redação Bravo!
12 out 2024, 08h00
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 (Alexander Isreb / Pexels/reprodução)
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O Dia Nacional da Leitura, celebrado 12 de outubro, destaca a leitura como uma fonte essencial de conhecimento e transformação. A data reforça o papel dos livros em ampliar horizontes e fomentar a educação, especialmente entre jovens e crianças – mas não apenas. É um convite para que todos, em escolas, comunidades, ou na sociedade em geral, redescubram o poder das palavras e da imaginação, fundamentais para um futuro mais crítico e criativo. O dia foi instituído em 2009 com o objetivo de incentivar o hábito da leitura e promover o acesso aos livros em todo o Brasil.

Para marcar a ocasião, apresentamos cinco lançamentos nacionais para inspirar o seu hábito de leitura:

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Teologia negra: O sopro antirracista do espírito, de Ronilso Pacheco (Zahar/divulgação)

Teologia negra: O sopro antirracista do espírito, de Ronilso Pacheco

O autor oferece uma introdução à teologia negra, um movimento surgido nos anos 1960 na África, nos Estados Unidos e no Caribe, como resposta às teologias universalistas e às lutas contra a segregação racial. Ancorada na narrativa do Êxodo, essa teologia é vista tanto como um evento de libertação física quanto como uma metáfora para a emancipação espiritual e social.

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Melhor não contar, de Tatiana Salem Levy (Todavia/divulgação)
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Melhor não contar, de Tatiana Salem Levy

Em Melhor não contar, a narradora revisita memórias que marcaram sua vida, desde a infância até a idade adulta. A trama começa com um episódio decisivo: aos dez anos, a protagonista está em uma piscina com a mãe e o padrasto, um cineasta renomado, que desenha a menina em um momento de vulnerabilidade, revelando um detalhe que mudaria para sempre sua visão de si mesma e do mundo ao seu redor.

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Eu só disse meu nome, de Vannuchi Camilo (Editora Discurso Direto/divulgação)

Eu só disse meu nome, de Vannuchi Camilo

Alexandre Vannucchi Leme, estudante de Geologia da USP, tinha 22 anos quando foi torturado até a morte no DOI-Codi de São Paulo, sob o comando do major Carlos Alberto Brilhante Ustra, em 1973. As autoridades inicialmente alegaram suicídio e, depois, atropelamento como causa de sua morte. Diante dessas contradições, os pais de Alexandre iniciaram uma dolorosa busca pelo paradeiro do filho e, posteriormente, pela recuperação de seus restos mortais, transformando essa trajetória em uma luta por memória, verdade e justiça. Conhecido como Minhoca entre os colegas da USP, sua morte marcou um ponto de virada na história do Brasil.

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A extraordinária Zona Norte, de Alberto Mussa (Todavia/divulgação)

A extraordinária Zona Norte, de Alberto Mussa

O desaparecimento de Antenor Baeta, um detetive de polícia com fortes laços com o mundo do samba, em 1966, serve de ponto de partida para este romance policial ambientado em 1974, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com o morro do Andaraí como cenário central. Alberto Mussa mistura ficção e realidade, superstição e religiosidade, além de literatura e samba, usando o crime como um fio condutor para explorar o surgimento do crime organizado durante a ditadura e a formação cultural da Zona Norte carioca.

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Hospício é Deus: Diário I, de Maura Lopes Cançado (Companhia das Letras/divulgação)
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Hospício é Deus: Diário I, de Maura Lopes Cançado

Publicado em 1965, Hospício é Deus combina memórias de infância com relatos das internações psiquiátricas de Maura Lopes Cançado, em um relato intenso e pessoal. Escrito em primeira pessoa, o livro traz a sinceridade desconcertante da autora ao relembrar sua trajetória, desde uma infância abastada no interior de Minas Gerais até as várias internações em hospitais psiquiátricos em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

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