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Documentários para ver no cinema e (re)pensar o Brasil

"Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor" e "Utopia Tropical" estão na nossa curadoria

Por Redação Bravo!
Atualizado em 18 mar 2024, 21h29 - Publicado em 18 mar 2024, 09h00
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O músico Lupicínio Rodrigues  (Acervo da Família Rodrigues/divulgação)
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Duas ótimas novidades chegaram recentemente às telonas. Na última quinta (14) estreou o ótimo documentário Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, que celebra o legado poético do cantor e compositor gaúcho. Dirigido por Alfredo Manevy, o filme compila entrevistas e falas de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Elza Soares.

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Elza Soares e Lupinício Rodrigues à esquerda (Acervo da família Rodrigues/divulgação)

A obra também destaca momentos importantes da carreira de Lupicínio, como episódio polêmico envolvendo a música “Se Acaso Você Chegasse”, que foi trilha sonora de um musical de Hollywood e concorreu ao Oscar sem dar créditos ao artista. Assista a um teaser exclusivo abaixo:

O filme soma prêmios como o de Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora na 17ª edição do Fest Aruanda 2022, em João Pessoa (PB) e o prêmio do público de melhor documentário em Lisboa, no Festival Internacional da Língua Portuguesa. Em tempo: às 19h desta terça (19), a Sala Itaú Cultural fará uma sessão especial do documentário seguida de um bate-papo com Alfredo Manevy e Arrigo Barnabé, que tem em Lupicínio uma referência central para sua obra musical. O projeto faz parte da série Encontros IC Play, desta vez em parceria com a distribuidora O2 Play.

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Outra boa pedida nas telonas é Utopia Tropical. No filme dirigido por João Amorim, intelectuais Noam Chomsky e Celso Amorim refletem sobre o histórico de dominação norte-americana na América Latina. A partir disso, analisam as consequências, como ditaduras e dificuldades econômicas nos países. “Chomsky fala que nos anos 1970, os EUA chegavam nos países, derrubavam governos e instalavam ditadores. Agora não é mais tão óbvio. Existe um trabalho de manipulação de massas, de criação de situações que levam à corrupção. Mudou muito”, explica o diretor em conversa com a nossa reportagem. Leia a entrevista completa abaixo:

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