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Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher: 5 livros indicados pela Bravo!

Listamos obras que abordam o tema de maneira sensível e, por vezes, educativa

Por Redação Bravo!
10 out 2024, 08h00
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 (Arte/Redação Bravo!)
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No Brasil, a luta contra a violência de gênero enfrenta desafios alarmantes. A cada oito horas, uma mulher é vítima de abuso doméstico, de acordo com análise da Rede de Observatórios da Segurança. Além disso, a cada 15 horas, uma mulher é morta em decorrência do feminicídio. Diante desse problema persistente, foi estabelecido o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, lembrado em 10 de outubro.

Para contribuir com essa luta, apresentamos cinco indicações de obras literárias que abordam o tema de maneira direta ou indireta, proporcionando conhecimento e reflexão sobre essa questão. Confira:

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“Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola”, de Maya Angelou (Astral Cultural/reprodução)

“Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola” – Maya Angelou

A vida de Marguerite Ann Johnson, conhecida como Maya Angelou, foi marcada por desafios e superações. Criada por sua avó paterna no sul dos Estados Unidos, Maya encontrou na literatura um refúgio e uma forma de expressão para aliviar o peso que carregava. Em suas memórias, ela escreve para libertar sua voz das amarras impostas pela sociedade.

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Teoria King Kong, de Virginie Despentes (N-1 Edições/reprodução)
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“Teoria King Kong” – Virginie Despentes

Virginie Despentes compartilha sua trajetória pessoal, de punk a prostituta, de sobrevivente de estupro a cineasta, desafiando estereótipos e a ditadura da imagem. Suas palavras são um ataque direto aos preconceitos, tornando o livro um fenômeno na França.

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“E eu não sou uma mulher? Mulheres negras e feminismo”, de bell hooks (Editora Rosa dos Ventos/reprodução)

E eu não sou uma mulher? Mulheres negras e feminismo – bell hooks

Clássico da teoria feminista, E eu não sou uma mulher? de bell hooks é uma leitura essencial para quem busca compreender a mulheridade negra e a luta contra opressões de gênero e raça. O livro se inspira no discurso histórico de Sojourner Truth, uma ex-escravizada que, em 1851, questionou a exclusão das mulheres negras pelo movimento feminista branco. hooks analisa o impacto do racismo e sexismo desde a escravidão até os anos 1970, abordando questões como o sexismo nas comunidades negra e branca, a desvalorização das mulheres negras e o racismo dentro do feminismo.

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“É Assim que Acaba”, Colleen Hoover (Galera/reprodução)

“É Assim que Acaba” – Colleen Hoover

O livro de Colleen Hoover, conta a história de Lily, uma jovem que deixa uma cidade do Maine para começar uma nova vida em Boston, onde abre sua própria floricultura. Lá, conhece Ryle, um neurocirurgião atraente e determinado, mas com aversão a relacionamentos. A obra, que ganhou adaptação para o cinema neste ano, explora as nuances das relações tóxicas e a coexistência complexa entre amor e abuso.

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“Monumento para a mulher desconhecida: ensaios intimos sobre o feminismo”, de Renata Corrêa (Rocco/reprodução)
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“Monumento para a mulher desconhecida: Ensaios íntimos sobre o feminino” – Renata Corrêa

Renata Corrêa, escritora e roteirista, aborda temas como saúde mental, relacionamentos, aborto e machismo sem tabus. Através de reflexões pessoais, dados e entrevistas com especialistas, a autora investiga as complexidades e os desafios que ser mulher traz diariamente, reunindo uma coletânea de ensaios e artigos que convidam à reflexão e ao diálogo.

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