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OLÁ,

3 momentos de Marco Nanini com a Bravo!

O ator, que é a capa da edição digital de julho, já foi homenageado pela Bravo! como Artista do Ano e também esteve na capa da revista em 2011

Por Redação Bravo!
17 jul 2024, 09h00
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 (Colagem/Redação Bravo!)
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Marco Nanini tem uma longa história com a Bravo!. O ator, que é a capa da edição digital de julho, já estampou a publicação em outra ocasião. Conheça alguns episódios marcantes dessa relação entre a revista e o ator.

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Marco Nanini, vencedor da categoria Melhor Espetáculo de Teatro com a peça “Pterodátilos” e na categoria Artista Bradesco Prime do Ano, na 7ª edição do Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura, no Auditório Ibirapuera. (Fabio Duque/acervo rede Abril)

Artista do Ano

Em outubro de 2011, Marco Nanini foi anunciado como Artista do Ano pelo Prêmio Bravo! Prime de Cultura. Naquele momento, o ator celebrava 45 anos de carreira e havia finalizado uma temporada de sucesso em São Paulo com a peça “Pterodátilos”, dirigida por Felipe Hirsch. O texto contava a história de uma família desestruturada, na qual Nanini interpretava simultaneamente o pai e a filha. Nanini venceu o prêmio por meio de uma seleção do público, recebendo mais de 20 mil votos. No palco, o ator contracenava com Mariana Lima, que vivia a esposa, e Álamo Facó, o filho mais velho. Naquele ano, a peça venceu na categoria de Melhor Espetáculo pelo mesmo prêmio.

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Capa da edição 171 da Bravo! (Acervo Bravo!/acervo rede Abril)

Capa da Bravo!

Ainda em 2011, com tamanha homenagem, Nanini foi capa da revista Bravo!. Em uma entrevista ao jornalista Armando Antenore, o artista recordou alguns dos momentos mais marcantes de sua carreira, incluindo como começou a fumar por causa de um personagem que interpretou no teatro. Nessa conversa, ele falou abertamente sobre sua sexualidade. “Moro sozinho no Rio de Janeiro, em uma casa, com três cachorros. Às vezes, pintam umas namoradas, uns namorados… Namoradas, não. Namorados… Mas, se não pintam, sem problemas. Já vivi o que necessitava viver nessa seara”, declarou o ator.

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Na mesma entrevista, Nanini destacou a importância de não confundir o ofício do ator com um momento de transe.

“Entregar-se não significa abandonar-se. Do contrário, vira loucura, uma questão psiquiátrica. O intérprete não pode largar o personagem nem abdicar de si mesmo. Precisa se equilibrar o máximo possível na corda bamba. Uma parte de mim atua e outra vigia, controla, reporta o que está se passando, me avisa dos perigos: ‘Cuidado com o degrau! Pegue leve no tapa para não machucar a atriz!’ Por isso, jamais bebo álcool ou uso drogas antes de interpretar. Quero me manter completamente lúcido, atento.”

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(Gabriel Rinaldi/acervo rede Abril)
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2023: nova entrevista

Em 2023, a Bravo! estava retomando timidamente sua revista online e, claro, Marco Nanini foi um dos primeiros entrevistados. Ele celebrava a publicação de sua biografia, “O Avesso do Bordado”, escrita pela jornalista Mariana Filgueiras, e acabara de lançar o filme “As Cadeiras”, do repertório de teatro do absurdo de Eugène Ionesco. Dirigido por Fernando Libonati, Nanini atuava ao lado de sua grande amiga Camilla Amado. A ideia de fazer uma peça filmada surgiu por conta da pandemia. O projeto teve início ainda em 2020. No começo do processo, Camilla foi diagnosticada com câncer de pâncreas, mas ainda assim se manteve firme na produção. Participou do filme ao mesmo tempo em que fazia sessões de quimioterapia. Camilla pôde ver a obra pronta antes de falecer em 6 de junho de 2021.

“Era uma vontade que eu e a Camilla tínhamos há muito tempo. Durante a pandemia, estávamos parados e lembramos desse texto. A Camilla sempre falou dessa peça do [Eugène] Ionesco, e é um texto que pode ser feito em qualquer idade. São dois velhos, mas tem muitas montagens em que são dois jovens fazendo os personagens. Ela queria muito fazer comigo, só que nunca aparecia uma oportunidade. O Nando [Fernando Libonati] assumiu a produção e direção e fizemos com todos os cuidados.”, disse à Bravo! em março de 2023.

Livro
(Companhia das Letras/divulgação)
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