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As 10 pragas do Egito vs as 10 pragas do Brasil

Por Bravo
Atualizado em 22 set 2022, 12h35 - Publicado em 30 Maio 2017, 08h32
“Sétima Praga do Egito” (1823), de John Martin (1789–1854)

Por Carlos Castelo

O livro bíblico do Êxodo narra as dez calamidades que o Deus de Israel lançou sobre o Egito a fim de convencer o Faraó a libertar os hebreus, mantidos escravos. O Faraó aceitou as divinas condições somente após a décima praga. A decisão levou ao êxodo do povo hebreu rumo a Canaã.

Mas e as pragas do Brasil de 2017? Superariam as desgraças coletivas relatadas no Antigo Testamento?

1) ÁGUA EM SANGUE

– A primeira praga foi a transformação de todas as águas do Egito em sangue.

– Com o desastre ecológico de Mariana e a Usina de Belo Monte, o Brasil supera, com vários corpos à frente, o desastre ecológico egípcio.

2) RÃS

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– A grande multiplicação de rãs fez com que a deusa-perereca egípcia Heqet fosse desmoralizada.

– O gigantesco número de sapos que a população brasileira precisa engolir diariamente vence esta praga de longe.

3) PIOLHOS

– Arão estendeu seu bordão e feriu o pó da terra. O pó da terra transformou-se em piolhos que infestaram os homens e o gado.

– O mosquito Aedes aegypti, inoculador da dengue, chicungunha e febre amarela, causa flagelo ainda mais devastador que o dos piolhos.

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4) MOSCAS

– A quarta praga consistia em enxames de moscas que infestaram todo o Egito.

– Já estamos cobertos de moscas desde 1500. Ponto para o Brasil.

5) PESTE SOBRE REBANHOS

– Foi anunciado com antecipação o dia em que o juízo divino cairia sobre o rebanho egípcio, em forma de pestilência sobre os animais.

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– O escândalo da Carne Fraca, investigado pela Polícia Federal, e a denúncia de que líderes políticos vinham recebendo mesada de uma grande produtora de carne bovina deixa o Brasil em posição muito superior neste quesito.

6) FERIDAS

– Dessa vez, a praga caiu sobre o povo com tamanha severidade que não puderam contar mais com o rei. Todos fugiram em busca de tratamento. Nenhum poder mágico ou sobrenatural pôde protegê-los.

– No ítem “praga relacionada a não poder contar com reis ou presidentes”, o Brasil é hors concours desde sua descoberta.

7) CHUVA DE PEDRAS

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– Foi fixado um tempo para que a chuva de pedras começasse a cair — caso o Faraó não se arrependesse e libertasse os hebreus. O aviso não foi considerado. A forte saraivada trouxe enormes estragos.

– Nas manifestações brasileiras, o número de tijolos, paus e balas de borracha trocadas entre a Tropa de Choque e os black-blocs é bem maior do que qualquer toró de pedras do mundo antigo.

8) GAFANHOTOS

– A praga dos gafanhotos destruiu toda a vegetação que havia sobrado da devastadora chuva de pedras. E demonstrou que o Deus de Israel tinha controle absoluto sobre todos os elementos da natureza.

– Brasil de novo na dianteira em relação ao Egito. O uso de transgênicos nas plantações verde-amarelas arrasa, não só quem consome a colheita, mas até os gafanhotos nacionais.

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9) ESCURIDÃO TOTAL

– O Egito ficou em uma escuridão tão densa que não era possível enxergar as pessoas e o breu se estendeu por três dias.

– Ponto brasileiro com louvor. Falhas em Itaipu Binacional já deixaram 17 Estados e o Distrito Federal, além do Paraguai, totalmente nas trevas. Escuridão é um patrimônio brasuca.

10) MORTE DOS PRIMOGÊNITOS

– Este golpe caiu dos céus sobre os primogênitos dos homens e dos animais egípcios.

– Saímos mais uma vez vitoriosos neste tópico. Com a bandalheira generalizada, aqui não vem se matando apenas os primogênitos dos homens e animais, mas seus filhos, netos e bisnetos.

CONCLUSÃO: Chupa, Egito!

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